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12/08/2023 às 17:08 • Atualizada em 12/08/2023 às 17:19 - há XX semanas | Autor: Rafaela Souza

ACESSIBILIDADE

Flipelô promove inclusão de jovens autistas em mostra artística

Integrantes do Projeto Fama participaram de mostra fotográfica, musical e roda de diálogo neste sábado

Flipelô faz encontro entre jovens autistas
Flipelô faz encontro entre jovens autistas -

Em meio ao debate da inclusão de pessoas com deficiência, a Feira Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô) promove espaços e iniciativas que trazem o protagonismo de jovens autistas neste sábado, 12, na Fundação Casa Jorge de Amado.

À frente da realização de uma mostra fotográfica, roda musical e de conversa, o Projeto Fantástico Mundo Autista (Fama), associação sem fins lucrativos criada em 2014 na capital baiana, enaltece as habilidades artísticas dos seus integrantes, a exemplo do psicólogo Alexandre Dantas Rosa, de 30 anos, que falou sobre suas vivências para o público junto aos colegas.

Em entrevista ao Portal A TARDE, Alexandre ressalta a relação com o projeto e influência na conquista do primeiro emprego.

"Eu sou muito grato ao projeto porque ele me ajudou a abrir muitas portas na minha vida. Até um tempo atrás eu não conseguia entrar no mercado de trabalho e no Fama eu consegui o meu primeiro emprego", relata.

Alexandre Dantas, de 30 anos, é psicólogo e integrante do Projeto Fama
Alexandre Dantas, de 30 anos, é psicólogo e integrante do Projeto Fama | Foto: Olga Leira | Ag. A Tarde

Uma das ações apresentadas foi a exposição FoTEApolitano que traz o olhar dos jovens sobre a cidade e cidadãos de Salvador.

Com o objetivo de incentivar a inclusão de pessoas com autismo no mercado de trabalho, a associação promove diversas oficinas para os assistidos com enfoque na fotografia e música. Além disso, a entidade desenvolve ações voltadas ao incentivo à empregabilidade dos jovens autistas.

"O projeto é uma instituição que existe em Salvador há nove anos. A nossa missão principal é incentivar e promover a empregabilidade das pessoas com o transtorno do espectro autista (TEA). Mas como o espectro é muito variado, nós sabemos que nem todos vão conseguir ter acesso às empresas. Então, nós oferecemos diversas oficinas como essas que estão sendo mostradas", afirma a presidente da associação Patrícia Teodolina.

Patrícia Teodolina, presidente do Projeto Fama
Patrícia Teodolina, presidente do Projeto Fama | Foto: Olga Leira | Ag. A Tarde

Sobre a participação da entidade na sétima edição da Flipelô, Patrícia destaca que é fundamental para visibilidade e valorização das potencialidades das pessoas com autismo.

"Um espaço na Flipelô é muito importante. Primeiro, pela visibilidade aos jovem com TEA, que é fundamental. Porque quando a gente fala em autismo, muita gente pensa na infância. Mas temos pessoas com 30 anos, como o Alexandre, que está falando na roda e é formado em psicologia. É importante que os autistas adultos estejam presentes e sejam vistos nesses espaços. A segunda é que eles mostram as artes deles, as expressões vividas. Eles têm autismo e não devem ser limitados. Todos têm as suas habilidades", reitera.

As ações de acessibilidade na Flipelô são desenvolvidas pela Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), através da Diretoria de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência. Segundo a diretora Daiane Pina, o trabalho é voltado para incentivar o protagonismo das pessoas e artistas com deficiência. Além da programação com jovens autistas, a Flipelô contou com uma oficina em libras neste sábado.

Daiane Pina, Diretora de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre)
Daiane Pina, Diretora de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre) | Foto: Olga Leira | Ag. A Tarde

"A Flipelô vem, em cada ano que passa, ampliar a acessibilidade de pessoas com deficiência. Desde o início desse trabalho, que é desenvolvido há seis anos, o objetivo era torná-las protagonistas da sua arte. A gente entende que as pessoas com deficiência precisam estar presente nesse espaço mostrando a sua arte com todo o seu brilho como todo artista. E temos conseguido, hoje tivemos lançamento de livro, rodas de conversa", explica.

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