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CULTURA

Gal é homenageada em shows do cantor baiano Carlos Barros

No show, o público vai se ouvir ritmos como samba, bolero, samba-rock, levada funkeada, balada

Por Eugênio Afonso

16/10/2024 - 4:00 h
Carlos Barros
Carlos Barros -

“Gal é a cantora que me ensinou a emitir. Se Bethânia me ensinou e ensina o que é a relação com o palco, Gal é a matriz do meu canto primordial. De fato, Gal é a mãe de minha voz”.

É desta maneira que o cantor e compositor baiano Carlos Barros, 47 (48 no próximo dia 21), define sua relação com Gal Costa (1945-2022), cantora homenageada no show Gal Hoje, que apresenta, de forma presencial e virtual (via teatrogamboaonline.com.br), nos dias 18 e 19 de outubro, no Teatro Gamboa Nova.

A palavra ‘hoje’, no título, faz referência ao disco homônimo que a intérprete baiana gravou em 2005, aos 60 anos de idade, com produção do maestro César Camargo Mariano, e que tem entre outras, Mar e Sol (Rennó / Lokua), Voyeur, do baiano Peri, e Embebedado (Chico Buarque / Wisnik).

Carlos diz que o propósito do show é realizar uma homenagem à Gal e ao seu legado, sobretudo a partir da referência que ela é para sua trajetória como intérprete de música popular. “Quero apresentar leituras minhas a partir de como sinto Gal em mim”, pontua o artista.

Além das 14 músicas do disco, Barros vai cantar mais umas tantas outras eternizadas na voz da musa baiana, como Pérola Negra (Luiz Melodia), Camisa Amarela (Ary Barroso), Fruta Gogoia (domínio público) e Deus é o Amor (Jorge Ben Jor).

“Todas as canções que estão no show foram cantadas por Gal. As que não estão no álbum, estão no show por guardarem alguma relação com a narrativa e a estética sonora/literária das canções que estão em Hoje. Outras, por ajudarem a mapear o entorno da década em que o álbum foi lançado”, explica o cantor.

Surpresas cênicas

Acompanhado pela percussão de Ito Araújo e o piano de Sandro Andrade – responsável pela direção musical –, Carlos garante que o show faz referência a um disco com uma sofisticação melódica e rítmica notáveis, e que vai oferecer à plateia momentos de fruição e de muito amor a uma das maiores cantoras do século XX.

“Tive uma dificuldade grande de realizar um tributo a Gal quando ela se foi. Foi duro para mim. Muitos perderam uma cantora. Eu perdi um elemento que me compõe como artista no mundo. Gravei dois álbuns com canções inéditas e lá, sem nada que Gal tenha cantado, seu canto está presente como algo matricial”, desabafa o cantor.

No show, o público vai se ouvir ritmos como samba, bolero, samba-rock, levada funkeada, balada. “O show busca trazer o arco-íris que um dia o músico Tuzé de Abreu me disse ver desenhado quando Gal abria a boca para cantar”, sublinha o artista.

Mas engana-se quem pensa que Carlos vai estar sozinho no palco o tempo todo. Tem surpresas cênicas. Ele intimou alguns artistas que possuem certa relação com a estética e trajetória de Gal para participarem do show.

“Eu convidei Vércio, amigo de longa data e que tem em Gal a referência para seu interesse pelo canto. Sandra Simões – amiga querida – já havia me falado o quanto gosta de Hoje e em particular da canção Luto (Caetano Veloso). Tito Bahiense, que é compositor de Logus Pé, uma das faixas do álbum. Claudia Cunha, que tem um espetáculo lindo sobre Gal, e Iaponan, músico jovem, trompetista que fará uma participação numa das mais lindas canções do repertório”, detalha Carlos.

A escolha do disco Hoje foi uma sugestão do poeta, antropólogo, jornalista e amigo Marlon Marcos (colaborador de A TARDE).

“Ele me acendeu o desejo de fazer algo que não fosse o mais do mesmo e que pudesse ser fiel à minha devoção ao canto de Maria da Graça”, finaliza Barros.

Para Marlon, Carlos realiza uma das mais sinceras e bem-feitas homenagens que Gal pôde receber no Brasil nestes últimos dois anos.

Minibio

Cantor desde 1997, Carlos Barros também é professor, com graduação em história e mestrado em ciências sociais, além de arte-educador. Já se apresentou com shows autorais em diversos espaços alternativos da capital baiana.

Em 2001, criou o grupo musical Bando de Uns, que fez (até 2007) diversos espetáculos musicais e de música e literatura. Já em 2005, Barros gravou (junto à amiga Déia Ribeiro) o disco Adurá Oxum, em homenagem ao orixá Oxum.

Desde então, tem construído uma carreira musical repleta de apresentações, seja com repertório de nomes consagrados da MPB, seja com repertório próprio. Tem dois discos gravados: Cantiga vem do Céu (2009) e Antes da próxima estação... (2014), compostos de músicas autorais e releituras.

Atualmente, está em processo de produção de um disco (o terceiro da carreira) homenageando a cantora e compositora gaúcha Adriana Calcanhotto. Carlos foi também, durante muito tempo, colunista da rádio Educadora FM, no programa Multicultura, onde falava sobre música popular e história.

Gal Hoje, com Carlos Barros / 18 de outubro, 19h e 19 de outubro, 17h / Teatro Gamboa Nova / R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) / Classificação: livre

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