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CULTURA

Iphan celebra 40 anos de tombamento do Terreiro da Casa Branca

Espaço, tombado em 1984, marcou a trajetória de reconhecimentos de casas de santo

Alessandro Isabel

Por Alessandro Isabel

28/05/2024 - 8:31 h
O bem foi o primeiro terreiro de candomblé a ser reconhecido pelo Iphan
O bem foi o primeiro terreiro de candomblé a ser reconhecido pelo Iphan -

Relembrar as lutas que levaram ao tombamento do Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho da Federação, em Salvador, é o objetivo principal da mesa-redonda promovida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) nesta terça-feira, 28. O encontro será realizado às 14h, na Casa dos Sete Candeeiros, sede do Instituto na Bahia, localizada na capital.

O evento é aberto ao público e marca os 40 anos da votação em que o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural decidiu pelo tombamento do terreiro.

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Imagem ilustrativa da imagem Iphan celebra 40 anos de tombamento do Terreiro da Casa Branca

A inscrição do Terreiro da Casa Branca nos Livros do Tombo Etnográfico e Paisagístico e Histórico e Arqueológico marcou uma mudança na trajetória do Iphan. O bem foi o primeiro terreiro de candomblé a receber este reconhecimento pelo Conselho Consultivo, em 1984. O chamado Mapeamento de Sítios e Monumentos Religiosos Negros da Bahia (MAMNBA), projeto que fez o levantamento de templos de religiões afro-brasileiras localizadas em Salvador, foi fundamental para a conquista desse tombamento e para os estudos acerca de outros artefatos da cultura material de matriz africana.

A iniciativa ajudou a reconfigurar, ampliar e renovar o campo da preservação do patrimônio no Brasil, representando uma ação importante na luta pelo reconhecimento da contribuição do povo negro na História do Brasil. Também foi um passo importante para o resgate da herança de matriz africana na cultura brasileira.

De acordo com o superintendente do Iphan-BA, Hermano Guanais e Queiroz, todo o processo que culminou no tombamento do terreiro também evidenciou o campo do Patrimônio Cultural como um lugar de disputa pela afirmação dos direitos culturais de povos historicamente excluídos no Brasil.

“Mas, se naquele período o desafio era consolidar os elementos que fizessem o bem cultural figurar como Patrimônio Cultural e receber finalmente o tombamento, hoje o grande desafio é lidar com os aspectos particulares da sua preservação. Afinal, uma vez que teve o seu tombamento oficializado, o terreiro precisa ser protegido não apenas pelos praticantes da religião, mas por todos os brasileiros”, destaca Hermano.

Estarão presentes, além de técnicos do Iphan-BA, o antropólogo e membro da Academia de Letras da Bahia (ALB), Ordep Serra, o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia (Faufba), Fabio Velame, a também professora da Faufba e integrante do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, Marcia Genésia Sant’Anna, e a Iyalorixá do Terreiro Ilê Axé Iyá Nassô Oká, Neuza Cruz.

Serviço:

Mesa-redonda – A emergência do Patrimônio Cultural Afro-brasileiro: rememorando o MAMNBA e o tombamento do Terreiro da Casa Branca
Quando: 28 de maio (terça-feira), às 14h
Onde: Casa do Sete Candeeiros (Sede do Iphan-BA), Rua São Francisco, nº 32, Salvador (BA)
Acesso: livre, sujeito a lotação

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