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CULTURA

Jackson Costa prepara espetáculo e CD poéticos

Eduarda Uzêda

Por Eduarda Uzêda

15/04/2013 - 8:41 h
Jackson Costa
Jackson Costa -

O ator Jackson Costa, 47 anos, um talento reconhecido no teatro, na televisão e no cinema, vai comemorar três décadas de carreira artística no próximo ano. "Em 2014, para marcar a data, quero fazer um espetáculo que será uma grande homenagem à poesia", afirma. "Já estou selecionando vários poemas para a costura cênica".

O intérprete, que recentemente passou a apresentar o programa Aprovado, da TV Bahia (ele substituiu muito bem Jorge Portugal, imprimindo uma marca pessoal ao projeto), fez aniversário no último dia 7, em ótima forma.

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Casado há 24 anos com a produtora Yolanda e pai de três filhos - Cauê, 22, Léo, 18, e Tom, 15 anos -, Jackson valoriza a vida em família. "A carreira seduz muito as pessoas a abrir mão da família, mas ela é o meu referencial. É o meu porto seguro", afirma.

O ator, que mora no Rio Vermelho, não é soteropolitano. Natural de Itabuna, começou a fazer teatro no município, com o ator Mário Gusmão. Yolanda, então namorada, foi quem o incentivou a cursar a Escola de Teatro da Ufba.

"Cheguei em Salvador em 1989. O primeiro diretor com quem trabalhei foi Deolindo Checcucci, no espetáculo Apenas Bons Amigos. Depois surgiu Los Catedrásticos. Foi o grupo que montou Recital da Novíssima Poesia Baiana, direção de Paulo Dourado, um grande sucesso, abrindo as portas para novos trabalhos", acrescenta.
Trajetória na TV

Depois do espetáculo, Jackson realmente "decolou", participando do elenco de diversas novelas, como Pedra Sobre Pedra, Renascer, Tocaia Grande, Duas Caras e Paraiso, entre outras, e das séries A Pedro do Reino Dalva e Herivelto - Uma Canção de Amor e Gabriela.

"Fiquei 15 anos afastado da TV, pelo simples fato de ficar indo para o Rio e voltando para Salvador, mas, em compensação, fiz outras coisas importantes. Sou inquieto. Busco desafios na vida", diz.

Na TV, Jackson conheceu bons atores, mas que repetiam personagens já feitos. "Eu busco não repetir, inovar", afirma. Entre os desafios, ele cita a apresentação do Aprovado. "A grande questão é que não fico escondido dentro de um personagem. Sou eu ali, sem máscara, e sofro por esta exposição", revela.

No teatro, entre os trabalhos principais estão A Novísisma Poesia Baiana, com Los Catedrásticos, e A Paixão de Cristo (direção de Paulo Dourado), Dona Flor e Seus Dois Maridos, Boca de Ouro, Vixe Maria!, Deus e o Diabo na Bahia (direção de Fernando Guerreiro) e Castro Alves (direção de Deolindo Checcucci).

Já no cinema, entre outros filmes, atuou em Jenipapo (Monique Gardenberg), Bela Donna Fábio Barreto) e O Dono do Mar (Odorico Mendes). O ator sempre teve uma ótima relação com a poesia. Além do espetáculo A Coisa, que retornará à cena brevemente, em maio deste ano será lançado o CD Bahia Lírica e Musical.

"Trata-se de um CD duplo em que eu e Evelin Buchegger falamos poesias de diversos autores, com música de Luciano Bahia", informa.

Depoimentos

Para o diretor Paulo Dourado, "Jackson tem esta qualidade de galã contemporâneo, que ocupa o espaço do masculino, do viril. Ele é ator de grande talento, extremo carisma e forte presença cênica". Dourado diz que Jackson no teatro "é como se estivesse em casa".

Já o encenador Fernando Guerreiro diz que Jackson "é um ator completo, que dança, canta e representa. É um dos intérpretes que mais sabem declamar poesia, tem opinião e é incansável para trabalhar".

"Ele tem uma paixão imensa pelo teatro. O improviso e visceralidade vêm do teatro de rua", afirma o ator Carlos Betão, que trabalhou com Jackson em Itabuna.

"Admiro a familiaridade grande que Jackson Costa tem com a palavra", afirma Aninha Franco, que conta que, através de pesquisa, descobriu um fato curioso: uma leitora escreveu para a coluna de Jackson Beauvoir (crítico teatral) para saber quando Jackson apareceria nu (ele apareceu, causando frisson, em Dona Flor e Seus Dois Maridos, Boca de Ouro e Vixe Maria!).

A produtora Selma Santos ressalta em Jackson o talento e o equilíbrio.

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