MINISTRA DA CULTURA
Margareth Menezes celebra diversidade e pluralidade cultural do Brasil
Conferência Nacional da Cultura volta a ser realizada após hiato de dez anos
"A nossa identidade nacional é diversa, não tem uma que impera sobre a outra". A declaração é da ministra da Cultura, Margareth Menezes, nesta segunda-feira, 4, dia que marca o início da quarta Conferência Nacional da Cultura, que volta a ser realizada após hiato de dez anos.
Com o tema "Democracia e Direito à Cultura", o evento reúne personagens que atuam no fazer cultura em todo o Brasil e visa reunir propostas e ideias que vão nortear e embasar as diretrizes do novo Plano Nacional de Cultura, que nortearão a pasta na próxima década.
A ministra pontuou que o Ministério da Cultura vive um momento de reconstrução, tendo em vista que nos últimos anos a pasta foi rebaixada à secretaria.
"Só o hiato da desconstrução do Ministério já responde o porquê que não houve continuidade das execuções da última conferência. Estamos trazendo o ministério dentro de outro formato. Depois da desconstrução, não podemos achar que foi fácil entregar o que entregamos. Hoje o Ministério da Cultura tem representação em todos os estados do Brasil", disse Margareth.
Ela frisou ainda que a identidade nacional do Brasil é diversa e nenhuma manifestação cultural pode ser sobreposta a outra, pois cada uma dialoga com seu local de origem.
"Se a gente for pensar bem, todos os estados têm contexto cultural e isso é memória. Se a gente poda, tiramos a possibilidade das futuras gerações entenderem o que a gente defende. A gente entender que a gente tem essa cara diversa nos fortalece. A gente quer fazer o fomento chegar a todos os lugares", conta Margareth.
A ministra frisa que neste momento em que a Cultura volta ao patamar de ministério, a equipe atual já conseguiu alguns feitos importantes, como a democratização de fomentos através de leis de incentivo, como a Aldir Blanc e a Paulo Gustavo. O resultado será definido através de pesquisa já encomendada sobre o assunto.
"Investir em cultura é investir em gente, ser humano. Encomendamos pesquisa para fazer levantamento sobre o fomento e o resultado de todos os editais que o Ministério tem lançado", disse.
"Apesar dessa desconstrução, estamos chegando com o fomento, durante 5 anos teremos 3 bilhões por ano para todos os estados e cidades. Essa conferência é um estado de ouvir, contemplar outras ideias, tem uma nova geração participando, representações de estados, cidades, que nunca estiveram em uma conferência de cultura. A sociedade civil precisa entender o que é esse grande tesouro que a cultura representa para nós mesmos e como tirar proveito do que a cultura pode fazer".
*O repórter viajou a convite do Ministério da Cultura
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