CULTURA
Morre o apresentador Luiz Carlos Alborghetti
Por A Tarde On Line e Agência Estado
O ex-deputado estadual do Paraná e apresentador de rádio e televisão Luiz Carlos Alborghetti, de 64 anos, conhecido como Cadeia, morreu nesta tarde, vítima de câncer no pulmão.
O dono do jargão "bandido bom é bandido morto", ficou conhecido nacionalmente na televisão ao apresentar o programa policial 'Cadeia Nacional', pela Rede CNT, no qual gritava, xingava, criava polêmica e aparecia sempre com um porrete de madeira, que usava para bater contra a mesa, numa tentativa de demonstrar irritação.
Alborghetti é considerado como um dos fundadores da apresentação no estilo policialesco que vem ganhando cada vez mais espaço na TV brasileira. Em 'Cadeia Nacional', ele teve como repórter Carlos Massa, o "Ratinho", com quem trabalhou por 12 anos. Mais tarde, "Ratinho" ganhou fama seguindo o formato de Alborghetti.
Assista vídeo em que Alborghetti fala da doença:
Política - Na cidade do norte do Paraná, Alborghetti foi eleito vereador em 1982, mesmo ano em que seu programa de rádio em Londrina estendeu-se para todo o Estado. Em 1984, conseguiu eleger-se para a Assembleia Legislativa, onde cumpriu quatro mandatos. O programa nacional foi levado ao ar em 1992, ficando por apenas dois anos.
Atualmente, Alborghetti apresentava programa na Rádio Colombo, de Curitiba. Nascido no ano de 1945 em Andradina, ele deixou mulher, três filhos e quatro netos. O corpo deve ser sepultado nesta quinta-feira.
| Frases famosas |
"Bandido bom é bandido morto!"
"Cadeia nele já!"
"Bandido é bandido, malandragem! E bandido você tem que mandar matar!"
"Um beijo na sua alma!"
"Tá mais quebrado(a) que arroz de terceira!"
"Eu não fui desmamado com garapa!"
"Não tem que construir mais cadeias! Tem que construir mais cemitérios!"
"Tá com pena dele? Leva pra tua casa! Põe pra dormir na tua cama!" (frase dirigida a defensores dos direitos dos bandidos)
"Vamos tirar a máscara e lavar a cara!"
"Falsos profetas, falsos moralistas!" (para os supostos defensores dos direitos humanos)
"Cadeia pra vocês, vagabundos!"
"Vai sentar na tromba do elefante!"
"Vamos rezar para o negão, o traficante morto, para beneficiar a família brasileira."
"Vai pro inferno Satanás!"
"O fulano peidou pra muzenga!"
"Mataram mais um assassino. Aleluia!"
"O fulano agora está no colo do capeta!"
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