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CULTURA

Morre o ator Roy Scheider, chefe de polícia de Tubarão

Por Agencia Estado

11/02/2008 - 13:30 h

Sua carreira ficou marcada pelo chefe de polícia que interpretou em Tubarão (1975), de Steven Spielberg. Mas Roy Scheider era um ator metódico, capaz de escolher papéis que exigiam densidade nada aparente, como o detetive antidrogas de Operação França (1972), de William Friedkin, e o coreógrafo do semibiográfico All That Jazz - O Show Deve Continuar (1979), em que vivia o alter ego do diretor Bob Fosse, trabalhos que lhe renderam indicações para o Oscar de melhor coadjuvante e de ator principal, respectivamente. Também ativista político, Roy Scheider morreu no domingo, aos 75 anos, no hospital da Universidade de Arkansas, nos Estados Unidos.

O porta-voz da instituição, David Robinson, não especificou a causa da morte, embora funcionários do centro explicaram que o ator americano tinha recebido tratamento devido a um mieloma múltiplo durante os últimos dois anos. Tubarão foi o primeiro longa a ultrapassar a barreira dos US$ 100 milhões nos cinemas, fazendo decolar o interesse pelos filmes-catástrofe. Uma de suas falas ("Você vai precisar de um bote muito maior") ganhou a posição de número 35 de uma lista do Instituto do Cinema Americano, que cataloga as melhores falas de filmes.

O sucesso, porém, não o afastou de projetos independentes de qualidade como a clássica Maratona da Morte, de John Schlesinger, no qual encarnava um agente da CIA, irmão do personagem de Dustin Hoffman. Seu começo na indústria cinematográfica foi em alguns papéis em fitas de terror B, como A Maldição (1964), embora não demoraria a chamar a atenção após sua aparição em O Passado Condena (1971), com Jane Fonda.

Produções comerciais

Apesar do gosto refinado na escolha de papéis, Scheider não escapou de produções puramente comerciais, como Tubarão 2 (1978), a seqüência de qualidade bem inferior dirigida por Jeannot Szwarc. Ou ainda da a segunda parte de 2001: Uma Odisséia no Espaço, de Stanley Kubrick, que recebeu o título de 2010, o Ano em que Faremos Contato (1984), de Peter Hyams. E A Casa da Rússia (1990), dirigido por Fred Schepisi, no qual contracenou com Sean Connery e Michelle Pfeiffer.

"Sempre gostei de todos meus papéis, mas minha preferência era o coreógrafo de All That Jazz", comentou Scheider, em uma entrevista publicada em 1999. Para esse papel, ele, que foi um boxeador, precisou aprender a dançar. "Nunca trabalhei tanto em minha vida." Em seus últimos anos de vida, Scheider participou ativamente em manifestações contra a intervenção militar dos EUA no Iraque.

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