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CULTURA

Mostra em Itabuna destaca a cena fora da capital

Eduarda Uzêda

Por Eduarda Uzêda

14/02/2017 - 9:41 h
O espetáculo O Santo e a Porca, da Cia. Acordada: adaptação da obra de Ariano Suassuna
O espetáculo O Santo e a Porca, da Cia. Acordada: adaptação da obra de Ariano Suassuna -

A segunda edição do Festival de Teatro do Interior da Bahia, que tem início nesta quarta-feira, 15, prosseguindo até o próximo sábado, no Centro de Cultura Adonias Filho, em Itabuna, reúne 12 espetáculos das mais diferentes estéticas. Em parceria com o Prêmio Braskem de Teatro, a iniciativa tem como proposta fomentar a produção teatral em municípios do interior baiano.

Trata-se de uma boa vitrine, pois entre as 12 montagens selecionadas para integrar a programação do festival, as cinco melhores serão indicadas ao Prêmio Braskem de Teatro, onde disputarão na categoria Espetáculo do Interior.

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Feira de Santana, Ilhéus, Vitória da Conquista, Jequié, Lauro de Freitas, Juazeiro, Ibotirama estarão representadas nas montagens que mostram a vitalidade do teatro fora de Salvador, o que é louvável, considerando-se que na atual conjuntura de crise ecônomica e de parcos recursos o interior é, em geral, mais penalizado.

Clássicos e pesquisas

Não faltam textos clássicos, de autores reconhecidos, a exemplo de O Santo e a Porca, inspirado na obra de Ariano Suassuna (Cia. Acordada, núcleo de teatro do Circo da Lua, de Ilhéus), O Quinze, adaptação da obra homônima de Rachel de Queiroz (Cia 1º Ato, de Juazeiro), Matraga, espetáculo adaptado da obra A Hora e a Vez de Augusto Matraga, de Guimarães Rosa (Grupo Conto em Cena, de Feira de Santana).

Os trabalhos resultantes de pesquisa também fazem parte da mostra, como As Lendas do Velho Chico, trabalho da Cia. de Teatro Mistura de Ibotirama.

O diretor Gilberto Morais destaca que o espetáculo apresenta as lendas Negro D’ Água – A Mulher de Sete Metros e O Vapor Encantado, entre outras colhidas no processo de pesquisa de populações ribeirinhas de Paratinga, Ibotirama, Morro Pará e Muquém de São Francisco.

Visibilidade

“Este festival é a chance de mostrar que o interior da Bahia tem teatro de qualidade. É um projeto importante para dar visibilidade aos artistas dos municípios baianos”, frisa o encenador. A peça traz música ao vivo.

A programação do 2º Festival de Teatro do Interior da Bahia será aberta amanhã, às 16 horas, com o espetáculo Trovinhas Na(f)talinas. A montagem do Coletivo Ciganas Cigarras e Cirandas, de Jequié, traz no enredo uma série de versos estendidos num cordel, um varal, no qual lavadeiras misturam suas lembranças de infância e a memória de rimas e versos.

No mesmo dia, às 20 horas, a Cia OperaKata encena o espetáculo Pariré. De forma poética, a história vivida entre duas mulheres leva para a cena um jogo de projeções e expectativas.

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