SALVADOR
Primeiro dia do Anipólitan reúne apaixonados por cultura pop
Festival acontece até o domingo, 17
Por Edvaldo Sales
O primeiro dia da vigésima edição do Anipólitan, o maior festival de cultura pop da Bahia, que começou neste sábado, 16, e segue até o domingo, 17, reuniu diversos apaixonados por filmes, séries, animes e quadrinhos no Campus Paralela do Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge), em Salvador.
Ao Portal A TARDE, Evelling Castro, gestora de criação da 42 Cultura e Entretenimento e do Anipólitan, falou sobre a organização desta edição especial, que acontece após um hiato de três anos devido à pandemia de Covid-19.
“Retornar depois de 3 anos tão difíceis e complexos. Para nós, é uma celebração e um prazer, porque o Anipólitan é sobre comunidade, é sobre juntar pessoas. Organizar um festival nunca é fácil, e a gente não sabia se o público estava saudoso tanto quanto nós. Mas é o nosso 20º aniversário e a gente queria compartilhar com todo mundo”, disse Evelling, que continuou: “Foram três anos sem respirar essa energia. [...] Salvador abraçou o evento de novo. Eu só estou recolhendo memórias. Esse Anipólitan visa reatar laços. E é isso que está acontecendo”, finalizou.
O festival contou com a presença de diversos cosplayers com visuais marcantes. Um deles foi criado pela CEO da Animayuno - empresa de eventos de Salvador - Jenny, que é fã da Feiticeira Escarlate, heroína da Marvel, e resolveu homenageá-la.
“Toda vez que eu escolho um cosplay eu sempre opto por personagens que eu queria ter a força. Como a Wanda tem bastante força, escolhi ela. E pretendo daqui para a frente sempre fazer mulheres da Marvel, que são fortes e belas”, disse Jenny, que revelou ainda ser fã de outros heróis da estúdio, como o Wolverine e o Homem de Ferro.
O designer de desenvolvimento de produto, Zé Berbert de Castro, 25 anos, também atraiu diversos olhares no Anipólitan com o seu cosplay do filho de Odin: o poderoso Thor. O rapaz contou ao Portal A TARDE que seus amigos dizem quem ele parece fisicamente com o herói. Por isso, mesmo não sendo fã do personagem, ele resolveu se aventurar com a “armadura” do Deus do Trovão.
“Esse é meu primeiro cosplay. Eu fiz chutando o balde. Para uma primeira vez, acho que fui bem”, brincou. Berbet disse ainda que começou a produzir a roupa faltando 40 dias para outro evento. “Eu passei 10 dias de impressão direto em 5 impressoras 3D, mais 30 dias de trabalho de lixa, tinta, cola e velcro”.
“Foi maluquíssimo, muitas pessoas me ajudaram, agradeço muito meus amigos, porque não daria para fazer isso aqui sozinho, dentro de um prazo de 40 dias”, completou.
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