Menu
Pesquisa
Pesquisa
Busca interna do iBahia
HOME > CULTURA
Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email

CULTURA

Produtores de 'Garganta Profunda' lutam na justiça

Por Flavia Guerra | Agência Estado

08/08/2013 - 10:45 h | Atualizada em 19/11/2021 - 5:25

Garganta Profunda custou parcos US$ 25 mil e se tornou um dos filmes mais rentáveis da história. Além dos oficiais US$ 600 milhões arrecadados em bilheteria, rendeu inúmeros subprodutos. E, agora, corre o risco de faturar mais US$ 10 milhões: é a quantia que seus produtores pediram ontem, 7, na justiça em direitos autorais à produtora de Lovelace - eles alegam que o novo longa usa mais de cinco minutos de imagens do original.

Ironicamente, sua estrela, Linda Lovelace, levou para casa apenas US$ 1.250 por sua performance. Levou também a herança de ter se tornado a primeira, e a maior, estrela do cinema pornô. Mas não seria exagero afirmar que ela foi a típica atriz de um filme só. "Pensa-se que ela teve uma carreira na indústria pornográfica, mas só fez este filme. Garganta Profunda 2 (1974) foi feito com sobras do primeiro Garganta", comentou o diretor Rob Epstein, que assina Lovelace em parceria com Jeffrey Friedman. "Linda Lovelace para Presidente (1975) a gente nem considera e não é pornô. Fora isso, não há mais nada", acrescentou Friedman, em conversa com o Estado durante o Festival de Berlim, em fevereiro.

As cenas que retratam os bastidores das filmagens do clássico pornô são um dos pontos altos de Lovelace, quando, ainda que na ficção, o espectador pode espiar os minutos que antecederam a antológica "cena do médico", quando a frustrada Linda descobre que o segredo de seu prazer está na garganta. "Ela era uma iniciante se esforçando para tentar atuar de fato em seu primeiro filme, pois tinha vontade de ser atriz profissional. Queríamos retratar esses momentos com leveza e humor", disse Epstein.

Na verdade, Linda trabalhou em alguns curtas-metragens antes de protagonizar Garganta Profunda. Em um deles, Dogarama (1971) teve relações sexuais com um cachorro, experiência que ela diz ter sido a pior de sua vida. Em sua biografia, Ordeal (1980), relata que fez o filme sob ameaça de morte de seu então marido, Chuck Traynor, que tempos depois a apresentou, e a agenciou, aos produtores de Garganta. "A grande maioria das pessoas não sabe disso e tem uma vaga ideia de quem foi Linda. Ela foi obrigada a fazer coisas que jamais quis, subjugada às surras de Chuck, que até armas apontava contra ela", comentou a atriz Amanda Seyfried, que protagoniza o longa ao lado de Peter Sarsgaard (Chuck).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Siga nossas redes

Siga nossas redes

Publicações Relacionadas

A tarde play
Play

Lobão 'incendeia' a Concha com Rock em estado bruto e celebra 50 anos de carreira

Play

VÍDEO: Fernanda Torres chega ao tapete vermelho do Globo de Ouro

Play

Web resgata Claudia Leitte trocando hit de Saulo: "Canto pra Javé"

Play

Tony Salles confirma primeiro ensaio de verão; saiba detalhes

x