CULTURA
Professores e alunos planejam levar vivências na FLICA às aulas
Festa literária chega ao último dia neste domingo, 29
Por Matheus Calmon
A Festa Literária Internacional de Cacheira (FLICA), que encerra neste domingo, 29, é um importante evento para o desenvolvimento da linguagem, tanto oral, quanto escrita e cognitiva dos estudantes.
A avaliação é do professor Jair Ferreira, que ensina matemática e inglês na Escola Padre Alexandre de Gusmão, que fica em Vila de Belém, distrito de Cachoeira.
"Aqui você vê arte, você vê a cultura baiana impregnada. Os estudantes sentem a necessidade realmente de não só ser leitor, mas também ser escritor", conta Jair, que avalia que a Festa aproxima os estudantes da diversidade do mundo.
"Nosso mundo é um mundo diverso, então ela traz essa diversidade e nosso aluno está hoje aqui reconhecendo um pouco dessa diversidade do povo brasileiro, mas também reconhecendo escritores internacionais, conhecendo a sua origem, o seu pertencimento, a regionalidade baiana também".
Tailane, uma das alunas de Jair, afirmou que descobriu na Festa vários livros legais e participou de mesas interessantes.
"Eu gostei mais da palestra sobre mulher negra. Porque é muito interessante a importância da mulher negra na sociedade, essa ascensão, a valorização das mulheres e também da população negra".
A estudante Ana Cláudia, 17, que cursa o 2º ano no colégio Antônio Santos Paim, em Oliveira dos Campinhos, Santo Amaro, também afirmou ter encontrado livros que estavam em sua lista de desejos.
Estou amando esse dia de FLICA, maravilhoso. Eu peguei o livro 'É assim que acaba' [Colleen Hoover], muito bom", disse a estudante, que vai levar para a vida uma palestra que assistiu.
"Eu vi muita coisa sobre empoderamento, falou muito de racismo, contra o racismo, então acho que eu vou levar muita coisa, muito aprendizado, minha cabeça acho que vai explodir de tanta coisa que eu aprendi hoje", disse.
O estudante Kauã Borges, 17, colega de Ana Cláudia, conta que além de palestras, também gostou das apresentações de estudantes de outras escolas.
"Gostei da questão das mulheres negras que protegeram a Bahia no passado. Foi muito pelo aprendizado das apresentações das outras escolas", avaliou.
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