SESI LAB
Público imerge na astronomia e cosmologia em nova edição do Night Lab
Tema da sétima edição do programa é 'Cosmologias - tentativas de entender o Universo'
Por Matheus Calmon*
Com o tema 'Cosmologias - tentativas de entender o Universo', a sétima edição do Night Lab fez o público mergulhar no mundo da astronomia na noite desta quinta-feira, 5. O programa noturno levou ao Sesi Lab, em Brasília, oficinas relacionadas ao tema que dialogam com a experiência oferecida pelo museu 100% interativo.
Na chegada, o público se deparou com um painel de led de grandes proporções com projeções de imagens da Nasa. No 1º pavimento, telescópios disponibilizados pelo Clube de Astronomia de Brasília ofereciam a possibilidade de olhar as estrelas e demais astros.
Durante o evento, além de interagir com as ferramentas do museu interativo, que auxiliam a entender diversos fenômenos científicos de forma lúdica e prática, o público pôde participar de oficinas e atividades.
Na 'Satélites do futuro', por exemplo, participantes montaram miniaturas de satélite com mensagem em seu interior. Já na 'Ornamentos da meia-noite', a proposta foi criar colares com sobreposição de acrílicos com formas de astros e mitologias inspiradas em cosmogonias indígenas e quilombolas.
O público pôde ainda acompanhar o astrônomo Adriano Leonês em apresentações sobre histórias da Astronomia e temas como a etnoastronomia brasileira, cultura espacial e astronomia austral.
A música ficou por conta do compositor, poeta e escritor pernambucano Lirinha, que apresentou seu terceiro álbum solo, o MÊIKE RÁS FÂN, que dialoga com o tema da edição ao retratar uma fictícia rádio cósmica. Ao Portal A TARDE, ele contou acreditar que a arte tem na sua essência relação entre a invenção e o conhecimento.
"A ciência, as descobertas e a arte participam disso. A arte é uma forma de se ler o mundo, é também uma forma através da imaginação, não só de ler, como de criar novos mundos e esse trabalho dialoga com tudo isso", disse o artista.
Lirinha explicou também como surgiu este novo trabalho, composto por oito faixas inéditas produzidas pelo próprio artista.
"O mote inicial era a criação de um cenário inventivo, no caso uma rádio cósmica, que através desse ambiente eu pudesse desenvolver essa zona de fronteira entre a música, a poesia e a performance ou o teatro. Podemos chamar assim. A rádio que tem sua mensagem através das ondas sônicas, e que também manda, mas também recebe informações seria o lugar perfeito para desenvolver esse trabalho de poesia com paisagem sonora que é o MÊIKE RÁS FÂN".
*De Brasília à convite do Sesi Lab
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