PAULO GUSTAVO BAHIA
'Representa nova forma de fazer cultura', diz secretário sobre PGBA
Secult lançou nesta sexta-feira, 22, 26 editais da Lei Paulo Gustavo, voltado para o fomento da área
Por Gabriela Araújo E Lucas Franco
O secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, comemorou nesta sexta-feira, 22, a abertura dos 26 editais da Paulo Gustavo Bahia (PGBA), que pretende repassar aproximadamente R$ 150 milhões para fazedores da cultura dos 27 Territórios de Identidade do Estado. De acordo com o titular da pasta, há uma expectativa de que dois mil projetos sejam contemplados pela iniciativa.
"É a primeira vez que o estado brasileiro compreende que o apoio à cultura em toda a sua pluralidade, aquilo que a gente tem chamado de estudos da cultura, chega em todos os lugares", disse Monteiro ao portal A TARDE, durante a abertura da ExpoFavela, em Lauro de Freitas.
Conforme o secretário, os recursos do PGBA serão destinados para a "valorização das linguagens artísticas, bem como teatro, dança, música, capoeira e toda a cultura ancestral". Além destes, o montante disponibilizado pelo estado através da iniciativa também pode contemplar a criação de games, o que considerou como "nova forma de fazer cultura".
"Esses investimentos também resultará em uma nova forma e um novo retrato do que é a cultura, do que está se fazendo com a cultura no Brasil hoje e ajuda a direcionar melhor as políticas públicas", comentou Bruno.
As inscrições para a nova iniciativa serão iniciadas a partir de terça-feira, 26, e segue até o dia 22 de outubro. A novidade foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta. Todos os editais foram feitos nos formatos indicados no decreto nº 11.453/2023.
A Bahia é um dos estados que é um dos estados que recebe o maior recurso da Lei Paulo Gustavo, que resulta em mais de R$ 285,6 milhões.
ExpoFavela
Presente na abertura da ExpoFavela na tarde desta sexta-feira, 22, o secretário da Cultura, Bruno Monteiro, afirma que o evento realizado no Parque Shopping Bahia representa o empoderamento das favelas e do povo de periferia.
"Aqui está demonstrado o quanto as favelas, as comunidades e a juventude baiana tem a oferecer. [...]. Olha esse a Expofavela [mostra] aquilo tudo que a gente defende, [bem como] o empoderamento das comunidades, do povo de periferia, que produz arte, negócios, educação, e precisa ser valorizado nesse lugar de protagonismo".
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