“Salvador está dividida”, diz Guerreiro sobre movimentação cultural

Não é novidade que Salvador é um dos principais destinos turísticos da Bahia. As belezas naturais, os movimentos culturais e os equipamentos históricos da capital baiana atraem pessoas de todos os cantos do Brasil. Porém, segundo o presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, os moradores da cidade acabam não se deslocando para visitar esses pontos.

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Segundo ele, para resolver isso, primeiro, é necessário fazer um trabalho com o sistema de transportes. “Depois, criar atrações que façam com que esse deslocamento aconteça. Possibilitar esse deslocamento e também gerar. Salvador hoje é multicentro. Muita gente que mora em Cajazeiras não tem por que ir ao centro, porque Cajazeiras se resolve por lá”, pontuou.

Guerreiro continuou: “A ideia realmente é provocar, e, principalmente, provocar um movimento contrário. Acho que o centro precisa ir para Cajazeiras, Pituba precisa ir para o subúrbio. Isso é fundamental, porque a gente vive praticamente em bolhas”. .

A cidade hoje está toda dividida. A gente precisa, inclusive, gerar isso para diminuir a violência. Esses bairros precisam ter mais efervescência e mais movimento cultural para as pessoas poderem circular.