CULTURA
Wagner Moura volta aos cinemas no longa VIPs

Por Agencia Estado
Wagner Moura está num momento especial de sua vida (e carreira). Ontem, ao embarcar do Rio para São Paulo, teve de atender a fãs que, no aeroporto, queriam tirar fotos com ele. O astro do maior êxito de público da história do cinema brasileiro - "Tropa de Elite 2", de José Padilha, com mais de 11 milhões de espectadores - estreia novo filme, e outra promessa de sucesso, "VIPs", de Toniko Melo. Wagner acaba de estrear na direção, com o clipe "Te Amo", de Wanessa Camargo, e em julho fará outra estreia - a de astro internacional, participando da ficção científica Elysium, que o sul-africano Neill Blomkamp vai fazer em Hollywood.
Em Hollywood, em termos. A superprodução com Jodie Foster será rodada no Canadá e no México. A filmagem deverá se estender até novembro. Wagner ainda não recebeu seu cronograma, mas não acredita que terá de ficar o tempo todo no set. Em Berlim, em fevereiro, após a exibição de "Tropa 2", ele se mostrara cético sobre a possibilidade de uma carreira em Hollywood. "Para o que eu gostaria de fazer eles já têm o Javier Bardem. O que me propõem, não me interessa", havia dito. O que mudou para levá-lo a aceitar Elysium? "O projeto é todo bacana. O personagem é muito bem escrito e um dos protagonistas da história." E mais Wagner não revela, nem em off, porque está impedido de fornecer detalhes da história do novo filme do diretor de "Distrito 9".
E VIPs? "É um filme que se encaixa no atual momento do cinema brasileiro. É bem produzido, muito bem realizado, conta uma história complexa e fascinante. Estamos naquele momento em que a crítica e o público já perceberam que o filme de qualidade não tem de ser necessariamente hermético nem que o filme de sucesso precisa ser idiota."
VIPs baseia-se na história de Marcelo Nascimento da Rocha, que adquiriu projeção nacional ao se passar pelo filho do dono da Gol no programa de Amaury Jr. O próprio Amaury faz seu papel e o filme não deixa de oferecer um retrato crítico da cultura das celebridades. Não é o que Wagner acha mais interessante no personagem (nem no filme). "Ao ler o roteiro, não me lembrava que a história é real. O que encontrei foi o retrato de um jovem em busca de si mesmo, e foi o que me atraiu. A história do golpista, do estelionatário ficou secundária." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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