ECONOMIA DO MAR
Bahia é o próximo estado do País a ter um Cluster Naval Tecnológico
Anúncio da criação do grupo foi feito durante o II Fórum Nacional de Economia do Mar
Por Joana Lopo
A Bahia é o próximo estado brasileiro a ter um Cluster Naval Tecnológico. O anúncio foi feito pelo presidente da Companhia das Docas do Estado da Bahia, Antônio Gobbo, durante o II Fórum Nacional da Economia do Mar, que ocorreu na Fieb, nesta quinta-feira (20). O cluster é uma iniciativa que reúne empresas, instituições de pesquisa e órgãos governamentais com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento econômico no setor marítimo, gerando oportunidades de negócios e desenvolvimento econômico para o setor.
Durante o evento, o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), Gabriel Calzavara, que também é empresário, presidente e conselheiro do Cluster Tecnológico Naval do Rio Grande do Norte, disse que é preciso fortalecer a indústria naval e incrementar a competitividade brasileira no cenário global para promover um desenvolvimento econômico sustentável e eficiente.
“Precisamos ter uma cultura oceânica, um ecossistema de prosperidade”, destacou. “Temos que difundir o Cluster Naval. O Nordeste não pode perder esse momento de oportunidades de negócios. É preciso olhar para essa realidade como nordestino e concentrar nossas ações para buscar integração com países africanos, por exemplo.”
Outra iniciativa voltada para o mar apresentada no fórum foi da Acelen, que planeja investir US$ 2,4 bilhões em projetos de produção de combustíveis renováveis na Bahia. “Temos uma relação muito grande com a Baía de Todos-os-Santos e, com os novos projetos, participação ainda maior nesse hub.”
Além disso, o evento destacou as potencialidades de uso de Inteligência Artificial para desenvolvimento de projetos diversos, como no caso de produção de energia eólica offshore. A partir da utilização de IA, é possível analisar padrões de vento, correntes marítimas e outras condições ambientais para identificar os melhores locais para instalação de turbinas eólicas.
A manutenção preditiva, possibilitada pela análise de dados em tempo real, assegura que os equipamentos operem com máxima eficiência e mínimo tempo de inatividade.
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