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10/07/2024 às 5:00 - há XX semanas | Autor: Da Redação

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Bahia Mais Inovadora promove desenvolvimento socioeconômico

Programa da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) estimula interiorização de projetos de pesquisa

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Promover o desenvolvimento socioeconômico interiorizado é o objetivo do Bahia Mais Inovadora, programa composto por 12 projetos executado pela Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb). Os projetos abordam eixos da promoção da pesquisa e difusão da ciência até o fomento à inovação, passando pelo desenvolvimento e democratização de novas tecnologias.

A produção científica é a base de todo o programa, tendo a reestruturação do sistema estadual de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) e a promoção da educação científica e empreendedora, desde o ensino fundamental, como pontos essenciais para que a política possa ter sucesso.

De acordo com o secretário da Secti, André Joazeiro, o programa, a longo prazo, depende de um sistema legal e institucional organizado e funcional, como também de “uma nova geração de jovens engajados com a ciência e adequadamente formados”, desde a educação básica. “Isso requer uma revolução na educação, que está em curso”, avalia.

André Joazeiro
André Joazeiro | Foto: Gabriel Pinheiro-Secti BA

No eixo do desenvolvimento científico, o Bahia Mais Inovadora traz as ações de Popularização da Ciência, que engloba a educação científica, e a Agência de Desenvolvimento de CT&I, que consolida uma série de iniciativas que reestruturaram o sistema, como o reajuste do valor das bolsas de pesquisa, a regulamentação do Marco Legal da CT&I, do Conselho Estadual e a realização da 5ª conferência, que dará origem ao documento da nova Política Estadual.

Dispondo da capacidade acadêmica do estado, o programa prevê transformar o desenvolvimento científico em desenvolvimento social e econômico. O fortalecimento das redes de pesquisa e a intensificação dos projetos de pesquisa aplicada, por meio da aproximação do setor produtivo e setores sociais, das universidades e Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), aumentam a difusão do conhecimento e a colaboração com a indústria.

A interiorização destas políticas está atrelada à capilaridade das universidades públicas e institutos federais, principais parceiros da Secti na implementação do Bahia Mais Inovadora. Esta rede é apontada como único caminho viável para garantir a promoção do desenvolvimento nos 27 territórios e 417 municípios do estado.

Segundo o superintendente de Inovação da Secti, Agnaldo Freire, a academia está avançando nas relações com os setores produtivos e social, acarretando pesquisas aplicadas em temas de interesse da sociedade e com potencial de geração de riqueza para o Estado. “Precisamos unir forças para chegar ao ponto ideal, já que atualmente grande parte da nossa competência em pesquisa e desenvolvimento não se transforma em riqueza para a nação”.

A Universidade Federal da Bahia (Ufba), em parceria com a Secti, tem capitaneado a interação com as empresas que chegam para investir no estado.

Inovação

As iniciativas contidas no eixo de fomento à inovação estão vinculadas ao desafio de aumentar a difusão do conhecimento e a colaboração com a indústria. O projeto Startup Expand compreende atividades de mapeamento do ecossistema local, incubação e aceleração de empresas para fortalecer o ecossistema de inovação, contando com forte apoio da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

A criação do Fundo Inovatec, encarado pela Secti como uma ação estratégica, garante a fixação de startups maduras, evitando que elas saiam para buscar investidores fora da Bahia justamente no momento de gerar empregos e impostos, retornando ao estado o investimento realizado nelas.

Voltada ao desenvolvimento e democratização de novas tecnologias está a Rede Inova Cidade, que dialoga diretamente com a inovação nos municípios. Ações relacionadas a Cidades Inteligentes contemplam a implantação de espaços dinamizadores, que são as arenas de experiências de menor porte, a expansão do Conecta Bahia, que disponibiliza internet gratuita em praças públicas, permitindo inclusão digital para a população mais vulnerável, e o investimento em parques tecnológicos.

Neste ano, estão previstas intervenções de requalificação e criação de novos parques tecnológicos, arenas de experiências de maior porte. O diretor da Associação de Empresas do Parque Tecnológico (AEPTEC), Rafael Guedes, afirma que R$ 55 milhões estão sendo investidos no Parque Tecnológico da Bahia, localizado na Avenida Paralela, sendo R$ 14 milhões na requalificação do Tecnocentro, R$ 11 milhões para o laboratório de biotecnologia, em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), e R$ 30 milhões no Hub de pesquisa em Saneamento e Meio Ambiente, em parceria com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Estão previstos ainda, investimentos em Camaçari, Ilhéus, Juazeiro, Barreiras, Vitória da Conquista, Feira de Santana, Entre Rios e Salvador. Os parques tecnológicos serão o ambiente de desenvolvimento de diversos projetos do Bahia Mais Inovadora, de acordo com o viés temático de cada um deles.

Combate à fome é prioridade

O combate à fome é um dos temas do Bahia Mais Inovadora. Algumas iniciativas são estruturantes, como a implantação da Arena de Experiências em Bioeconomia, planejada em Feira de Santana, na UEFS, que será a base do projeto “SemearIDO”, e a Arena de Experiências em Biocombustíveis, em Ilhéus, liderada pela UESC e que conta ainda com a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

Estes projetos pretendem alavancar a economia do semiárido, desenvolvendo óleos essenciais para produção de cosméticos e fármacos, biocombustíveis e outros insumos presentes na biodiversidade local para diversas agroindústrias, sempre sustentado na agricultura familiar.

O diretor de Assuntos Estratégicos da Secti, Sócrates Santana, explica que investir em soluções para promover a erradicação da fome é prioridade para o governo. Nesse sentido, Secti e Fapesb elaboraram o Ciência na Mesa, que integra as ações da Coordenação Geral do Bahia Sem Fome, da Secretaria da Casa Civil. “Os editais Ciência na Mesa promovem a economia solidária, a agricultura familiar, a nutrição e a alimentação saudável, tornando a Bahia um polo de produção de conhecimento de políticas públicas e soluções inovadoras de combate à fome”, afirma Santana.

O diretor-geral da Fapesb, Handerson Leite, ressalta a importância do Ciência na Mesa. “Serão 5 editais e um investimento total de R$ 34 milhões, que colocarão o estado como referência nacional em tecnologias sociais e de convivência com a seca, especialmente na produção e manejo de alimentos, reuso de água e agricultura de alta precisão em condições adversas.”

Juventude

A promoção do conhecimento científico nas escolas e a criação de uma cultura empreendedora da juventude são pilares trabalhados pela Secti. “Está em curso, no Conselho Estadual de Educação, a construção de uma resolução que disciplina a educação científica no sistema formal das redes escolares, reafirmando o compromisso e responsabilidade política desse governo com a qualidade do ensino público”, destaca o chefe de Gabinete da Secti, Marcius Gomes.

Segundo o titular da Coordenação Geral de Políticas de Juventudes do governo (Cojuve), Nivaldo Millet, a estratégia retrata a “popularização da ciência” no estado. “Ela acende a centelha do desenvolvimento social e econômico, potencializando o processo transformador que tem início na educação”, acredita. “Só estimulando ciência, empreendedorismo e inovação, proporcionando oportunidades para a juventude, seremos capazes de interiorizar o processo de desenvolvimento.”

Outras importantes ações do Bahia Mais Inovadora para a juventude estão relacionadas com o Bahia Games, que trata da capacitação profissional na área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), o fortalecimento dos setores de jogos eletrônicos, audiovisual, jogos digitais e realidade imersiva. Já o Bah.IA cuida da formação de professores e multiplicadores que possam levar o conhecimento relacionado à Inteligência Artificial (IA) para as escolas públicas e os governos estadual e municipais.

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