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ECONOMIA

BEM: "Nosso futuro é, necessariamente, renovável", destaca presidente executiva da ABEEólica

Ashley Malia

Por Ashley Malia

03/12/2019 - 20:30 h
Painel teve mediação de Élbia Gannoum, presidente executiva da ABEEólica | Foto: Shirley Stolze | Ag. A TARDE
Painel teve mediação de Élbia Gannoum, presidente executiva da ABEEólica | Foto: Shirley Stolze | Ag. A TARDE -

Debatendo a questão das energias renováveis no cenário nacional e baiano, o Bahia Energy Meeting 2019 (BEM) recebeu, na tarde desta terça-feira, 3, no Senai Cimatec (Piatã), a mesa de debate 'Aspectos do Mercado Eólico Atual', com a participação dos investidores Amaury Neto (Voltalia), Francine Pisni (AES Tietê), Guilherme Ferrari (ENGIE) e Raíssa Lafranque (EDF), e mediação de Élbia Gannoum (Associação Brasileira de Energia Eólica – ABEEólica). O evento acontece até esta quinta-feira, 5.

"A gente conseguiu trabalhar de uma maneira que conseguimos ser criativos o suficiente, mas ao mesmo tempo a gente quer a garantia que esses projetos vão continuar aqui, para continuar fomentando a energia eólica cada vez mais", refletiu o gerente de Ativos da Voltalia no Brasil, Amaury Neto. A empresa de energia renovável está há 12 anos no Brasil.

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Segundo ele, as renováveis já são as energias mais competitivas. Além disso, Amaury enfatizou que é preciso pensar se, com a tecnologia, a intenção é melhorar o meio ambiente ou se é fomentar o desenvolvimento social. "Para que a gente consiga fazer isso, é mais importante que a gente tenha estabilidade e previsibilidade".

Representando a ENGIE Brasil Energia, Guilherme Ferrari buscou debater também sobre a necessidade de remuneração das baterias naturais no País. "A gente concorda que o Brasil é muito privilegiado, porque as grandes baterias naturais, pouquíssimos lugares do mundo têm, só que essas baterias precisam ser remuneradas", pontuou.

Durante a sua fala, Guilherme Ferrari contou sobre a trajetória da empresa e a relação com a Bahia. Ele comentou também que o Estado tem uma grande representatividade no portfólio da ENGIE, pois a empresa focou bastante no desenvolvimento da Bahia, iniciando trabalhos há cerca de dez anos, por volta do ano de 2009. De acordo com ele, foram mais de R$5 bilhões de investimentos no Estado.

A Bahia tem um papel importante também para a existência do grupo francês EDF Renewables. Na ocasião, a diretora de Novos Negócios, Raíssa Lefranque destacou os desafios e oportunidades da empresa para o mercado de energia renovável. Além disso, o avanço do Brasil com relação à chegada de novas tecnologias também foi mencionado pela diretora.

"Durante anos a gente esperou tecnologias de outros países chegarem no Brasil, e agora a gente observa uma mudança, que é estratégica, de máquinas que chegam aqui antes de chegar em empresas desenvolvidas", disse Lefranque.

Fechando o painel, Francine Pisni, da AES Tietê, comentou o atual momento da empresa, ressaltando a questão da criatividade e do quanto a característica deve estar presente nas corporações, independente do momento de atuação. Segundo ela, essa é uma das estratégias para o crescimento.

Além disso, Francine completou afirmando que as perspectivas e desafios da empresa também podem ser vistas pela ótica da oportunidade. "Podemos ser mais criativos e tentar inovar para trazer melhores soluções e sempre focar na sustentabilidade, nesse consumo".

De acordo com a mediadora Élbia Gannoum, da ABEEólica, existe um movimento acontecendo no mercado, que é a mudança e modernização do setor elétrico. "Nas nossas discussões, eu costumo delegar que o nosso futuro é, necessariamente, renovável, competitivo, livre de subsídios. É nisso que a gente quer chegar lá na frente", concluiu.

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