POLÍTICA CAMBIAL
Brasil encerra 2024 com queda de reserva internacional de 7%
A intervenção visa conter a volatilidade cambial em um período de alta pressão sobre o real
Por Redação
O Brasil encerrou o ano de 2024 com uma queda de 7,1% em suas reservas internacionais - isso equivale a US$ 25,3 bilhões, em comparação ao ano anterior. Essa redução é a menor desde 2019, segundo informações do Portal G1.
Entre os fatores que contribuíram para a redução das reservas, o Banco Central vendeu US$ 20,07 bilhões diretamente ao mercado e realizou leilões de linha no montante de US$ 15 bilhões. Ao longo do ano, o dólar registrou um aumento de 27%, refletindo um cenário econômico marcado por tensões globais e incertezas domésticas.
A intervenção visa conter a volatilidade cambial em um período de alta pressão sobre o real. A política de livre flutuação da moeda continuou vigente, mas a intervenção foi considerada necessária para evitar disfuncionalidades nos preços do dólar.
As condições externas também exerceram influência sobre o câmbio. A alta nos juros dos Estados Unidos e a reeleição de Donald Trump contribuíram para um fluxo maior de capitais em direção ao mercado norte-americano.
Conflitos internacionais e preocupações com as contas públicas brasileiras adicionaram camadas de incerteza, agravando o movimento de valorização do dólar frente ao real.
As reservas internacionais do país têm um papel estratégico na proteção contra crises externas, proporcionando autonomia financeira e evitando a dependência de empréstimos internacionais, como os do FMI (Fundo Monetário Internacional).
Essas reservas são compostas por dólares aplicados em ativos seguros, principalmente títulos do Tesouro dos EUA, e representam uma medida de segurança para momentos de alta instabilidade econômica.
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