ECONOMIA
Classe C é dividida para análise socioeconômica
Por Agencia Estado
Os critérios de classificação socioeconômica do brasileiro vão mudar no próximo ano. O aumento do poder de consumo da baixa renda foi um dos elementos que mais pesaram na revisão dos critérios que servem para definir as classes sociais nas pesquisas de mercado. Na mudança, que começou a ser estudada há dois anos pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas (Abep), a classe C será subdividida em duas, C1 e C2 , como já são as classes A e B. Além disso, os bens de consumo utilizados na definição do perfil econômico do brasileiro passam a ter novas pontuações.
É a primeira mudança importante efetuada pela Abep em sete anos no chamado Critério Brasil, sistema de pontos que, somados, servem para dividir a população brasileira em classes sociais conforme sua capacidade de compra. Até 1969, cada instituto de pesquisa usava um critério diferente para classificação, mas a partir de 1970 houve uma padronização, que foi sendo alterada até se chegar ao Critério Brasil, em 1997.
"O Critério Brasil, adotado por todas as empresas que fazem pesquisas, precisava ser atualizado", diz o coordenador do comitê responsável pela mudança, Ney Luiz Silva. Ele observa que nos últimos anos houve uma migração da classe D, de menor poder aquisitivo, para a classe C ,que ficou mais heterogênea. "Quando uma classe cresce muito e passa a ser integrada por grupos com comportamentos diversificados é mais difícil fazer previsões de consumo", diz. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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