ECONOMIA
Desemprego: Brasil atinge marca histórica em 2025
Número de pessoas sem emprego chegou a 6,11 milhões

A taxa de desemprego no Brasil alcançou um recuo de 5,6% neste trimestre, que encerrou em julho, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o percentual mais baixo da série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) que vem fazendo registros desde 2012.
No trimestre anterior, que terminou em abril, a taxa era de 6,6%. No ano passado, considerando o mesmo recorte de tempo, era de 6,9%.
A desocupação afeta 6,11 milhões de brasileiros no trimestre estudado, sendo o menor número desde o final de 2013, que era de 6,10 milhões. O resultado demonstra uma queda de 14,2% (1 milhão de pessoas) quando comparado ao trimestre anterior e 16% (menos 1,2 milhão) quando comparado com o ano passado.
Número de pessoas ocupadas também bate recorde
O nível de ocupação, que corresponde ao percentual de pessoas ocupadas na população em idade para trabalhar, segue em patamar recorde de 58,8%, porcentagem que representa 102,4 milhões de pessoas.
Já o número de pessoas com carteira assinada totalizou 39,1 milhões, maior volume desde 2012.
Trabalhadores informais
A taxa de trabalhadores informais apresentou um recuo para 37,8% em julho. Tal porcentagem é levemente menor quando comparada ao trimestre anterior, que marcou 38%.
Autônomos
A taxa de trabalhadores por conta própria também apresentou uma marca recorde, com uma alta de 1,9% no trimestre e 4,2% ao ano.
Salário brasileiro
O rendimento médio habitual dos trabalhadores brasileiro foi de R$ 3.484. Tal valor representa um avanço de 1,3% no trimestre e 3,8% ao ano. O salário médio também é um tópico que está em valores recordes, sendo esse o valor mais alto da série histórica da Pnad.
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