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ECONOMIA

Diferença de preço em supermercados pode ser de até 51%

Por Luciana Rebouças, do A Tarde

02/09/2008 - 22:37 h | Atualizada em 02/09/2008 - 22:49

Confira o Guia de Supermercados

Nos supermercados de Salvador, os consumidores podem economizar até 51% na cesta 2, composta pelos produtos mais baratos encontrados nas lojas, independentemente de marca. Quando é levada em consideração a marca do produto, cesta 1, a diferença cai para 29%, entre o supermercado mais barato e o mais caro, aponta o quarto levantamento anual de preços dos supermercados da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste). O levantamento reforça a importância da pesquisa na hora da compra dos alimentos, porque a economia pode chegar a mais de R$ 1.044 por ano se a opção for a cesta com produtos mais baratos.

O Atacadão foi apontado como o supermercado mais barato da cidade. Sem levar em consideração as marcas dos produtos, o Atacadão (Avenida Barros Reis), libera o ranking, e o mais caro é o Comercial de Alimentos (Brotas), 51% mais caro. Já na pesquisa onde foram consideradas as marcas dos produtos, o Atacadão (Calçada) também ganha como o estabelecimento mais barato, sendo o Atakarejo (Brotas), 29% mais caro.

Michelle Marques, analista de mercado da Pro Teste, salienta que buscar o menor preço é a melhor maneira de o consumidor economizar. Porém ressalta que deve ser levada em consideração a proximidade do supermercado, para não acabar gastando com combustível a economia que fez com as compras. “O consumidor que mora em outras cidades da Bahia pode consultar o ranking das redes mais baratas para comprar nas suas cidades”, avalia a analista. Michelle informa que o objetivo da pesquisa é servir como um guia para o consumidor poder escolher um estabelecimento de acordo com o seu perfil, a localidade e a economia que ele fará. Em comparação com a pesquisa de 2007, Michelle diz que os preços dos produtos de marcas subiu 12,67%. A analista também aponta que a Perini (Barra) é o estabelecimento com o mais alto preço da cesta 1 nacionalmente (39% mais cara que o supermercado mais barato).

Para Ângelo Costa, consultor financeiro, os índices de diferença de preço são bastante elevados. Costa reforça que a localidade da rede e a infra-estrutura são elementos que modificam os preços e devem ser levados em consideração pelo consumidor. “A grande questão é verificar com base nesta pesquisa quais os produtos que se encaixam no perfil de cada cliente”, observa. Costa reforça que o consumidor não pode se deslocar por causa de um, ou dois itens da sua lista de compra. E que os custos com o deslocamento para o local, o gasto de tempo e a comodidade também devem ser consideradas pelos clientes.

Nadjane Viera, professora, sempre compra no Atacadão. Ela diz que as filas volumosas e a falta de empacotadores são compensados pela economia que realiza mensalmente. “Se fosse pagar pelo pouco mais de luxo e praticidade que têm as outras redes, deixaria de economizar R$ 100, em média”, argumenta. Jurinalva Borges, comerciante, também faz as compras de casa na rede e diz que escolheu os mercados pelo preço baixo. “Mas aqui tem que saber comprar. Às vezes, levar três produtos vale a pena, mas quem vem aqui para levar apenas um não faz a mesma economia”, orienta.

Para Selma Magnavita, presidente do Movimento das Donas de Casa da Bahia, o consumidor deve ficar atento também às promoções. Mas orienta que ele não deve levar o que não precisa apenas pelo preço baixo. A dona-de-casa também reforça o cuidado com os produtos de marca. “Se achar que o produto de marca é muito caro, o consumidor tem que trocar de marca. As marcas conhecidas pesam no orçamento doméstico”, pondera.

A reportagem tentou falar com a Perini, mas, até o fechamento desta edição, não obteve retorno. O Atacadão informou que não pode se pronunciar, por conta de uma circular da empresa que proíbe a realização de entrevistas sem a autorização do departamento de marketing. O gerente de compras do Atacarejo, Carlos Alberto Cardoso, afirmou que o resultado que coloca o supermercado como o mais caro na cesta de produtos em que se considera as marcas não condiz com a realidade. “Isto é coisa colocada pela concorrência”, refutou. A reportagem tentou sem sucesso contatos telefônicos com o Comercial de Alimentos.

*Colaborou Donaldson Gomes, do A TARDE

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