Emprego segue crescendo no país, diz relatório mensal do Caged
Contudo, o salário médio de admissão segue caindo ao longo de 2022
Pelo segundo mês consecutivo, o Brasil contratou mais do que demitiu. Contudo, o salário médio de admissão segue caindo ao longo de 2022, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), elaborado pelo Ministério do Trabalho e Previdência, nesta quinta-feira, 28.
No país foram criados 277.944 empregos formais em junho. O resultado é referente a 1.898.876 contratações e 1.620.932 desligamentos durante o período. Por outro lado, em comparação com maio deste ano, o total de trabalhadores celetistas cresceu 0,67%, passando de 41.729.858 para 42.013.146. No acumulado do ano, foi registrado saldo de 1.334.791 empregos, decorrente de 11.633.347 admissões e de 10.298.556 demissões.
O resultado, porém, representa queda em relação a junho do ano passado, quando foram criadas 317.812 vagas formais. Ao todo, no primeiro semestre de 2022, o saldo foi de 1.334.791 novas vagas. No mesmo período em 2021, foram criados 1.478.997 postos formai.
Setores em crescimento
Segundo o Caged, todos os setores tiveram alta na geração de vagas formais:
Serviços: 124.534 novas vagas;
Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: 47.176 novas vagas;
Indústria geral: 41.517 novas vagas;
Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: 34.460 novas vagas;
Construção: 30.257 novas vagas.
Na divisão por região, o Sudeste foi a que mais cresceu em geração de emprego, com 137.228 novos postos, seguido pelo Nordeste, com 52.122, pelo Centro-oeste, com 34.263, Sul, 31.774, e Norte, com 21.780.