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ECONOMIA

Empresários avaliam situação econômica na pandemia

Marjorie Moura

Por Marjorie Moura

02/09/2020 - 22:49 h
Mesa-redonda “Business Bahia Indústria” foi mediada por Jefferson Beltrão | Foto: Shirley Stolze | Ag. A TARDE
Mesa-redonda “Business Bahia Indústria” foi mediada por Jefferson Beltrão | Foto: Shirley Stolze | Ag. A TARDE -

O projeto A TARDE Conecta realizou nesta quarta-feira, 2, numa live, a mesa-redonda “Business Bahia Indústria”, mediada pelo jornalista Jefferson Beltrão, tendo como convidados: Paulo Cavalcanti Jr. (presidente da Carbonor), André Castro (presidente da Morais e Castro), João Teixeira (presidente da Kordsa) e Tiago Andrade (presidente da Petrobahia).

Pesquisa contratada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com 402 executivos de indústrias de médio (50 a 249 empregados) e grande porte (250 ou mais empregados), em todos os estados, mostrou em maio que cerca de sete (69%) em cada dez empresas perderam faturamento por causa do novo coronavírus.

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Na indústria, os segmentos que se mostram mais afetados pela pandemia em março foram petróleo e biocombustíveis (88,3%) e química (61,4%), de acordo com o Ibre/FGV. Para os próximos meses, mais de 50% das empresas de 15 dos 19 segmentos pesquisados esperam ser impactadas pela crise.

O tamanho da crise econômica pós-pandemia e a retomada das atividades foram tratados pelos convidados, que explicaram como suas empresas estão passando por este momento.

Paulo Cavalcanti Jr. explicou que a Carbonor é a única indústria do Polo de Camaçari que detém tecnologia para fabricação do bicarbonato de sódio que pode ser usado em hemodiálise. “Estou no time dos que apostam que a retomada será muito mais rápida. A possibilidade de fazer lives, como esta agora, aumentou muito nossa produtividade, porque que e fazíamos duas, três reuniões por dia, e ainda tínhamos que nos deslocar. Neste formato é possível fazer uma série de reuniões, tomar decisões, que vai agilizar o retorno a normalidade da produção”, falou.

João Teixeira também é do time dos otimistas, “embora”, ressalve, “abril e maio foram meses muito ruins. Mas a gente veio em agosto com uma recuperação expressiva. Empresa de origem suíça, há 32 anos no polo de Camaçari, trabalhamos com reforços para pneus, a chamada lona, feuts de nylon e poliéster, que é fornecida para empresas em todo o país e na América Latina”, explica.

Tiago Andrade diz que a Petrobahia faz parte do setor de serviços essenciais, como distribuidora de combustível, com 23 anos de história. “Nossas bases operacionais não deixaram de funcionar em momento algum. Isolamos nosso escritório, colocamos todo mundo em home office. Mas abril e maio foram meses bem desafiadores, com a queda assustadora da demanda. Nosso segmento foi um dos primeiros a sentir, mas também um dos primeiros a retomar as atividades de forma intensa, como base do transporte e da energia de muitas indústrias. Mas a atividade foi retomada em agosto, e este mês já batemos recorde em relação ao período pré-pandêmico”.

Iran Vieira, da CFO ITF Chemical, embora também otimista, tem ressalvas. Sua empresa tem 20 anos de operação no polo petroquímico de Camaçari, produzindo insumos para a indústria farmacêutica, com atuação em diversos países, e integrando o grupo Ultrafarma. “A pandemia trouxe uma demanda maior para alguns segmentos do setor farmacêutico, mas por outro lado trouxe uma interrupção no tratamento de muitos pacientes. Vemos a retomada com cautela para nossas decisões de investimento, e acredito que ela seja intercalada com períodos de estagnação”.

Recuperação em V

Os participantes comentaram ainda a declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que a retomada no país será em V, o melhor dos panoramas pós-crise, quando a sinalização é que o período turbulento não foi capaz de afetar de forma decisiva os fundamentos daquela economia. As expectativas dos investidores, dos empresários e dos consumidores conseguiriam resistir.

A ideia geral é que alguns setores, como e-commerce, TI, área de alimentação poderão ter retornos mais rápidos. Mas os setores de varejo e de serviço terão mais dificuldade.

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