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ECONOMIA

Encontro discute o futuro do setor de combustíveis no Brasil

Terceiro dia do XVI Encontro de Revendedores de Combustíveis do Nordeste ocorreu no Complexo Costa do Sauípe Eco Resort

Por Da Redação

09/11/2024 - 18:25 h | Atualizada em 09/11/2024 - 20:25
Imagem ilustrativa da imagem Encontro discute o futuro do setor de combustíveis no Brasil
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O terceiro dia do XVI Encontro de Revendedores de Combustíveis do Nordeste, ocorrido neste sábado, 9, no Complexo Costa do Sauípe Eco Resort, foi marcado por palestras de grandes nomes ligados à economia e ao setor de combustíveis no Brasil.

Com o tema ‘A Revenda e o Brasil que Queremos’, o evento, que iniciou na quinta-feira, 7, conta com o apoio do Governo do Estado e segue até o dia 10 de novembro.

A atração mais aguardada foi a palestra de Paulo Guedes, ex-ministro da Economia do Brasil, cujo tema foi "Cenário macroeconômico: Perspectivas econômicas para o Brasil 2025". Ao discorrer sobre o tema, o economista fez questão de exaltar o setor de combustíveis como vital para o desenvolvimento do país.

“90% do transporte brasileiro é justamente em cima do combustível, então é um setor decisivo para a economia brasileira e vai enfrentar agora o desafio da transição energética”, detalhou.

Apesar de provavelmente o setor, segundo Paulo Guedes, passar por um período de instabilidade devido a crise enérgica, ele ressaltou a perseverança do serviço.

“É um setor muito forte, muito resiliente e o Brasil continuou rodando mesmo durante a guerra da Ucrânia, os alimentos chegaram nas cidades. É um setor muito forte que nos ajudou muito durante a crise”, declarou.

Passagens aéreas

Outra participação importante deste sábado foi o Gerente de Processamento e Gás Natural da Petrobras, Wagner Felicio. Questionado sobre as constantes reclamações das companhias aéreas em relação ao preço do QAV (Querosene de Aviação), que, segundo elas, impactaria no valor das passagens aéreas, o gerente explicou que, embora o custo do QAV seja um dos fatores que afeta o preço das passagens, ele não pode ser encarado como o único determinante.

“Primeiro que a gente discorda dessa questão de atrelar o custo da passagem aérea com o valor do QAV. Ele é um dos fatores, que obviamente é um custo das companhias aéreas, mas tem diversos outros. O QAV é atrelado a um preço adequado para a aviação aqui, está em competitividade com muitos aeroportos externos. Tem aviões que vêm de fora e abastecem no Brasil, então a gente entende que tem competitividade o nosso QAV”, destacou ele, que também falou sobre transição energética.

“Essa na verdade é a consequência para que a gente traga um produto que seja absorvível pela sociedade, que seja demandado pela sociedade, não adianta a gente colocar um produto no mercado que seja muito fora da realidade em termos de preço, mesmo que ele tenha uma uma qualidade superior do ponto de vista de pegada de carbono, porque você não vai conseguir fazer com que isso seja um fator preponderante na transição energética. Então ser justo é ser aceitado pela sociedade, com um custo competitivo, com qualidade adequada, para que todos possam se beneficiar disso”.

Cenário local

Já para falar sobre o papel da Bahia neste cenário de transição energética, o vice-presidente de Comunicação ESG e Relações Institucionais da empresa de energia, Acelen, Marcelo Lyra, revelou um um novo projeto, envolvendo a elaboração de um combustível renovável a partir da palmeira brasileira Macaúba, é uma das novas alternativas na produção de um combustível mais limpo e que seja renovável.

"É um projeto de um tamanho desafiador, de US$ 3 bilhões de dólares de investimentos, que envolve 180.000 hectares de área plantada. [...] Esse vai ser um grande problema do mundo, a disponibilidade de matéria-prima para produzir combustíveis renováveis. Então a gente entende que essa integração é fundamental e quando nós fomos integrar nós buscamos uma variedade brasileira, que tivesse possibilidade de ter alta produtividade. E aí nós encontramos na Macaúba, uma palmeira presente no Brasil de norte a sul e essa presença mostra a resiliência e adaptação dela no Brasil inteiro", explicou, citando que a Macaúba foi escolhida por ser de sete a 10 vezes mais eficiente que o óleo de soja.

Sobre a fazenda modelo para a implantação do sistema, o vice-líder ressaltou que já foi escolhido um lugar e que já irá iniciar os processos.

“Será [instalada] no estado da Bahia. A gente na verdade já tem um investimento inicial que é uma unidade de Centro de Tecnologia de produção de mudas, que estamos construindo, com um investimento de mais ou menos R$ 320 milhões, que está sendo construído no norte de Minas essa unidade vai produzir mudas em larga escala 10 milhões de mudas por ano, mas a primeira fazenda modelo será na Bahia certamente, nós já estamos nas vias finais de fechar esse esse negócio muito provavelmente em torno do recôncavo baiano”, afirmou.

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