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Febraban critica corte no teto dos juros para consignado do INSS

Segundo a entidade, a medida resulta em uma redução na disponibilidade de linhas de crédito

Publicado sexta-feira, 12 de janeiro de 2024 às 14:29 h | Autor: Da Redação
Para o Febraban, as reduções causam uma situação em que as taxas não cobrem mais os custos da linha de crédito
Para o Febraban, as reduções causam uma situação em que as taxas não cobrem mais os custos da linha de crédito -

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) criticou nesta quinta-feira, 11, os cortes no teto de juros para o crédito consignado de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Segundo a federação, a medida resulta em uma redução na disponibilidade de linhas de crédito voltadas para os grupos de maior risco, prejudicando assim, os beneficiários.

“Fixar o teto de juros em patamar economicamente inviável, como tem ocorrido, acarreta prejuízos aos beneficiários do INSS que apresentam maior risco, caso dos aposentados com idade elevada e de mais baixa renda”, aponta o Febraban.

No mesmo dia, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou de forma unânime uma nova redução nos limites para empréstimos consignados destinados a aposentados e pensionistas. O teto passou de 1,80% para 1,76% ao mês. Para operações de cartão de crédito e cartão consignado de benefício, o teto passou de 2,67% para 2,61% mensais.

Ainda segundo a entidade, as reduções do teto, que estão sendo realizadas desde o ano passado, causam uma situação em que as taxas não cobrem mais os custos da linha de crédito. A Febraban afirma que os beneficiários do INSS têm utilizado o consignado para quitar dívidas, pagar contas, custear despesas médicas e comprar alimentos.

Com a diminuição da oferta, os aposentados estão sendo obrigados a buscar outras modalidades de crédito, que têm custos consideravelmente mais altos, especialmente para aqueles que estão negativados.

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