Fecomércio-BA prevê alta de 5,4% nas vendas do varejo | A TARDE
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Fecomércio-BA prevê alta de 5,4% nas vendas do varejo

Publicado sexta-feira, 26 de novembro de 2021 às 06:06 h | Autor: Da Redação
Black Friday deve gerar aumento de 5,4% nas vendas do comércio na Bahia | Foto: Shirley Stolze | Ag. A TARDE
Black Friday deve gerar aumento de 5,4% nas vendas do comércio na Bahia | Foto: Shirley Stolze | Ag. A TARDE -

A Black Friday, que movimenta estabelecimentos comerciais e consumidores por todo o Brasil nesta sexta-feira, 26, deve gerar nas vendas do comércio varejista um aumentar da ordem de 5,4% na Bahia. A estimativa é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA).

O faturamento em alta é calculado em todo o período, anterior e posterior, da data criada para aquecer o varejo. Um dos principais fatores para o desempenho favorável esperado pelos especialistas é a injeção do 13º salário, com a primeira parcela a ser paga até o dia 30 deste mês.

Desempenho

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério da Economia, a Bahia possui atualmente 1,8 milhão de trabalhadores com carteira assinada, 100 mil a mais do que em relação a 2020. Ou seja, um contingente maior de pessoas que deve receber o 13º salário.

O desempenho não deferá ser maior por conta da previsão de que parte desses valores extras serão utlizados para o pagamento de contas e dívidas já adquiridas. Um exemplo é Salvador, onde os dados apontam um número recorde de famílias endividadas e inadimplentes, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).

Ainda assim especialistas da Fecomércio-BA acreditam que haverá um montante do 13º reservado para as compras de fim de ano. Dos setores mais ligados a Black Friday, a Fecomércio-BA aponta que o destaque das projeções de vendas para o mês de novembro é das lojas de vestuário, tecidos e calçados, com alta anual de 10,5%.

Isso se dá porque os estoques remanescentes da pandemia ainda estão altos e as empresas têm que colocar preços mais baixos para atrair os consumidores. Outro destaque é o setor de móveis e decoração, com a alta esperada de 9,6%. Como também os supermercados, com crescimento projetado de 6,2%.

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