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ECONOMIA

Fed continuará subindo taxas mas acena com possibilidade de moderação

Efeitos dos aumentos já implementados deverão ser levados em conta para estabelecer os próximos

Por AFP

02/11/2022 - 19:19 h | Atualizada em 03/11/2022 - 8:09
Jerome Powell, presidente do Banco Central dos Estados Unidos
Jerome Powell, presidente do Banco Central dos Estados Unidos -

O Federal Reserve (Fed, banco central) dos Estados Unidos elevou a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual nesta quarta-feira, para a faixa de 3,75% a 4%, nível mais alto desde Janeiro de 2008, procurando conter a forte inflação e apontando que os aumentos irão continuar, embora talvez em uma escala mais moderada.

No fim de sua reunião de política monetária de novembro, o Fed antecipou que "novos aumentos de taxas serão apropriados", mas indicou em comunicado que os efeitos dos aumentos já implementados sobre a economia deverão ser levados em conta para estabelecer o ritmo dos mesmos, o que poderia indicar altas menos significativas nos próximos meses.

O presidente do órgão, Jerome Powell, afirmou em entrevista coletiva após o comunicado que será necessário "tempo" para que os aumentos dos juros contenham a inflação, o que implicará em um desaquecimento da economia.

O titular do Fed enfatizou que o Comitê Monetário do órgão está aberto "a moderar seus aumentos dos juros a partir da próxima reunião", em dezembro, mas assinalou que é prematuro considerar "uma pausa" no ajuste.

A inflação em setembro permanecia alta, em 6,2% em um ano, perto de seus níveis mais elevados em mais de 40 anos, segundo o índice PCE, que o Fed segue. O banco central tem como meta uma meta de inflação de 2% ao ano.

O índice de preços ao consumidor, IPC, registrou alta de 8,2% em 12 meses até setembro.

A alta anunciada nesta quarta-feira é a sexta consecutiva desde março, quando a taxa estava entre 0% e 0,25%, mínima destinada a estimular a economia diante da crise causada pelo novo coronavírus.

O Fed começou subindo a taxa em 0,25 ponto, antes de passar para 0,50 ponto e, depois, a 0,75 ponto em quatro ocasiões.

A menos de uma semana das eleições legislativas de meio de mandato nos Estados Unidos, nas quais o Partido Democrata, do presidente Joe Biden, defenderá sua maioria no Congresso, a inflação é a principal preocupação dos americanos. Os aumentos dos juros, que visam a tornar o crédito mais caro e reduzir o consumo e os investimentos, ameaçam levar a economia do país à recessão em 2023.

O mercado de trabalho, outro parâmetro acompanhado de perto pelo Fed, mantém uma saúde de ferro. As cifras oficiais de outubro serão anunciadas na próxima sexta-feira, mas foi divulgado hoje que o setor privado criou 239 mil vagas no mês passado, muito mais do que em setembro, e bem acima do que os analistas esperavam.

A credibilidade do Fed está em jogo, uma vez que, após ter assegurado durante meses que a forte inflação seria passageira, ainda não conseguiu contê-la.

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