ECONOMIA
Gás de cozinha fica mais caro apesar de corte do preço nas refinarias
Botijão de 13 quilos registrou alta de 1,2%
A Petrobras reduziu, na segunda-feira, 12, 4,7% do preço do gás de cozinha praticado por suas refinarias mas, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), o preço do botijão subiu nas revendas durante a semana.
O botijão de 13 quilos, mais utilizado em residências, registrou alta de 1,2%, passando de R$ 111,91 para R$ 113,25, na média nacional. Esta foi a terceira semana consecutiva com aumento nos valores. A evolução da semana passada é contraditória com a previsão da Petrobras, que calculava uma redução média de R$ 2,60 no produto. Os revendedores alegam a necessidade de iniciar repasses do reajuste salarial de seus trabalhadores.
Diferentemente da gasolina, do etanol e do diesel, o gás de cozinha não teve grande redução de preço após manobras do governo para cortar impostos. No primeiro semestre do ano, as vendas de botijões de 13 quilos registraram queda de 4,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O volume vendido é menor do que o registrado em 2019, antes da pandemia.
A alta no preço do botijão frustra os planos do governo, que tem utilizado a queda dos preços dos combustíveis como argumento para fortalecer a campanha à reeleição de Jair Bolsonaro (PL).
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