TAXAÇÃO
Imposto do pecado: Haddad e Alckmin defendem inclusão de armas
O vice-presidente da república também defendeu a inclusão da carne na cesta básica, com alíquotas de impostos
Por Da Redação
O ministro da Fazenda Fernando Haddad e o vice-presidente da República Geraldo Alckmin defenderam a inclusão das armas no Imposto Seletivo, popularmente conhecido como imposto do pecado - mecanismo que tributa itens prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, e que vai se juntar com o Senado para que a medida seja realizada.
“Vamos lutar no Senado para um volte com o imposto seletivo às armas”, disse Haddad, durante evento do Sebrae sobre o Brasil Mais Produtivo.
Atualmente, produtos como refrigerantes, cigarros, bebidas alcoólicas, mineração, petróleo e carro elétrico serão sobretaxados na medida. Alckmin, também ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), também defendeu a inclusão da carne na cesta básica, com alíquotas de impostos.
Durante a votação da regulamentação da Reforma Tributária, na Câmara de Deputados, na quarta-feira, 10, o ponto em que incluía armas no imposto seletivo, foi derrubado. Na prática, as armas terão imposto reduzido que chega em torno de 80%, e seguiram a alíquota-padrão, estimada em 26,5%.
“Eu sempre entendo que você deve beneficiar mais a população mais pobre através do Imposto de Renda. O imposto de Renda deve ser sempre o fator mais importante de justiça de natureza tributária. Você colocar comida na cesta básica não é ruim. O ruim é você tirar do seletivo arma”, afirmou Alckmin nesta sexta-feira durante evento do Sebrae sobre o Brasil Mais Produtivo.
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