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NEGOCIAÇÃO

Inadimplência no País cai pelo 2º mês consecutivo

Em julho, Brasil registrou 71,41 milhões de inadimplentes

Por Fábio Bitencourt

15/08/2023 - 6:08 h
De acordo com a Serasa, esta é a primeira vez que um segundo recuo sucessivo ocorre desde junho de 2021
De acordo com a Serasa, esta é a primeira vez que um segundo recuo sucessivo ocorre desde junho de 2021 -

A inadimplência no país caiu em julho pelo segundo mês consecutivo. De acordo com a Serasa, esta é a primeira vez que um segundo recuo sucessivo ocorre desde junho de 2021. No mês passado havia 71,41 milhões de inadimplentes no Brasil. Em junho, eram 71,45 milhões. Os dados são do Mapa da Inadimplência de julho da Serasa e foram divulgados, ontem, em primeira mão, pela coluna de Míriam Leitão, no jornal O Globo.

O levantamento mostrou que “a quantidade de dívidas com bancos e cartões de crédito caiu de forma expressiva”, destacando que o segmento lidera como principal causa para a inadimplência. Em junho, representava 31,1% das dívidas dos brasileiros, percentual que caiu para 29,5% em julho.

A redução de 1,6 ponto percentual é a maior já registrada pela Serasa de um mês para outro. Para os analistas, tudo fruto dos programas de renegociação de dívidas, Desenrola Brasil, e Renegocia! O primeiro, menos de 30 dias depois de lançado, estima-se que já tenha repactuado R$ 8 bilhões em débitos, segundo projeção.

De acordo com a assessoria de imprensa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), até a terceira semana de vigência do programa, data da última apuração, a marca era de R$ 5,4 bilhões. O volume financeiro refere-se apenas à faixa 2 do programa –, pessoas físicas com renda de dois salários mínimos até R$ 20 mil.

A TARDE entrou em contato por e-mail e telefone com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, para ter um balanço do mutirão batizado de Renegocia!, iniciado em 24 de julho e encerrado na última sexta-feira, mas até o fechamento não teve retorno.

‘Adesão expressiva’

Representante do Conselho Regional de Economia na Bahia (Corecon), Alex Gama destaca que as medidas de conciliação são importantes “para garantir não somente o recebimento (o que é vendido e não recebido como forma de pagamento é chamado de recebivel, ele explica) da inadimplência, mas fazer com que o consumidor negativado possa voltar a obter o crédito”.

“É significativo não somente para comerciantes como para os consumidores. De forma que o consumidor possa fazer uso do planejamento financeiro para não voltar a se tornar inadimplente. As taxas elevadas acabam impossibilitando o pagamento das dívidas sem uma renegociação”, afirma o professor de economia na Unifacs.

Por meio de nota, o presidente da Febraban, Isaac Sidney, avalia que a “adesão expressiva da população ao Desenrola comprova o interesse da sociedade e das famílias brasileiras em regularizar sua situação econômica, e o acerto desta ação do governo e dos bancos”.

“Reduzir o número de consumidores negativados e ajudar milhões de cidadãos a diminuírem seu endividamento terá um efeito bastante positivo para a economia brasileira”, ele complementa.

A Caixa Econômica Federal divulgou que negociou R 1,32 bilhão em dívidas para mais de 63 mil brasileiros, sendo cartão de crédito, cheque especial e CDC os produtos que contam com maior índice de regularização. Até o momento, mais de 79 mil contratos foram negociados. Neste período, 91% das propostas foram transacionadas à vista.

Já o Itaú Unibanco informou que, desde o início da operação do Programa Desenrola, em 17 de julho, fechou mais de 240 mil propostas de renegociação com os clientes do grupo faixa 2 por meio dos seus canais de atendimento.

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