ESTAGNAÇÃO
Inflação na Argentina tem alta anual de 254,2% em janeiro
O setor que apresentou maior aumento em janeiro foi o de bens e serviços
Por *Da Redação e AFP
A inflação anual da Argentina cresceu 254,2% no último mês, segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), divulgados nesta quarta-feira, 14. Em janeiro, o índice mensal chegou a 20,6%.
Os setores que apresentaram maiores aumentos foram os de bens e serviços (44,4%), transporte (26,3%) e comunicação (25,1%).
O índice de preços ao consumidor de janeiro coincidiu com as estimativas prévias feitas pelo governo do ultraliberal Javier Milei, em torno de 20%, em um contexto de "estagflação" - estagnação econômica com inflação - anunciado pelo próprio presidente pouco depois de assumir.
Após a desvalorização de 50% do peso em dezembro, a liberação de quase todos os preços da economia e os primeiros ajustes de tarifas de transporte e serviços públicos, a inflação mensal permanece próxima ao recorde histórico de fevereiro de 1991 (27%).
De acordo com o porta-voz do governo, o economista Hernán Letcher à AFP, pouco se tem para comemorar, “especialmente porque em dezembro os salários subiram menos de 9% e em janeiro mais perto de 15%, mas também abaixo da inflação".
Segundo o Indec, o quilo de pão custou no país 1.214 pesos (1,3 dólares, 6,46 reais), o litro de leite 842 pesos (US$ 0,95, R$ 4,72), o quilo de açúcar 1.180 pesos (US$ 1,47, R$ 7,30), o óleo de girassol (1,5 litros) 2.630 pesos (US$ 2,98, R$ 14,8) e a carne moída a partir de 3.469 pesos (US$ 3,93, R$ 19,53).
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