ECONOMIA
Mesmo desacelerando, PIB ainda tem crescimento no segundo trimestre
Atividade econômica cresce pelo 16º trimestre seguido

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil apresentou um crescimento de 0,4% no segundo trimestre de 2025, segundo informe do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) liberado nesta terça-feira, 02. Em valores correntes, a economia girou R$ 3,2 trilhões.
Com esses números, o PIB acumulou 16 trimestres seguidos de alta, chegando ao maior nível de sua série histórica, que iniciou em 1996. Os setores de Serviços e Consumo das Famílias também registraram recordes.
Grande freada
O resultado mostrou uma grande desaceleração quando comparado ao primeiro semestre de 2025, que somou um aumento de 1,3%. Porém, superou levemente as expectativas do mercado, já que os mesmos previam uma alta de 0,3%. Quando comparado ao mesmo período de 2024, o PIB cresceu 2,2%.
A Agropecuária, que havia sido destaque no primeiro trimestre do ano, caiu 0,1% no segundo semestre. Porém, a queda foi compensada pelos setores de Serviços (0,6%) e Indústria (0,5%).
Pelo lado da oferta, o Consumo das Famílias subiu 0,5%, enquanto o Consumo do Governo caiu 0,6%. Já os Investimentos tiveram retração de 2,2%, reflexo, segundo Palis, dos efeitos negativos na Construção e na produção de bens de capital.
Principais destaques do PIB no 2º trimestre
- Serviços: 0,6%
- Indústria: 0,5%
- Agropecuária: -0,1%
- Consumo das famílias: 0,5%
- Consumo do governo: -0,6%
- Investimentos: -2,2%
- Exportações: 0,7%
- Importação: -2,9%
Governo projeta um crescimento de 2,5% no PIB em 2025
Em julho, a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda (SPE) anunciou a revisão da projeção do crescimento do PIB para 2,5% no ano de 2025, um pequeno aumento em relação ao último ano, 2024.
O secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, na ocasião, destacou que as expectativas do mercado têm se aproximado cada vez mais das projeções da SPE.
Segundo a SPE, a revisão da projeção foi impulsionada pela resiliência do mercado de trabalho no segundo trimestre que elevou as expectativas para o Consumo das Famílias, mesmo em um cenário de política econômica restritiva.
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