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08/03/2024 às 6:10 - há XX semanas | Autor: Letícia Belém

ECONOMIA

Mulheres dão as cartas em postos de comando

Sejam empreendedoras, gestoras ou líderes do agro, elas se destacam em todos os lugares e querem muito mais

Carminha orienta as mulheres a conhecerem as próprias habilidades para crescer na carreira
Carminha orienta as mulheres a conhecerem as próprias habilidades para crescer na carreira -

É um caminho sem volta – a cada ano, as mulheres conquistam uma fatia a mais do mercado de trabalho e galgam postos importantes e estratégicos em diversas áreas. Dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, na última década, houve avanço no número de mulheres empregadoras no País, que representam hoje 30,4% do total. Elas também somam 37,4% do total de pessoas que ocupam cargos gerenciais no País e, em 2023, o Sebrae comemorou um novo recorde: as donas de negócios chegam a 34,4% do universo de empreendedores no País. São 10.344.858 empresárias no Brasil.

No agronegócio, o protagonismo feminino também tem crescido nos últimos anos. Cerca de um milhão de mulheres lideram empreendimentos rurais, administrando mais de 30 milhões de hectares, o que corresponde a 8,4% da área total ocupada por estabelecimentos do gênero no país. Quando o assunto é cargo gerencial, esse índice sobe para 34%.

Mulheres de destaque estão por toda parte. Elas representam hoje 43,8% da força de trabalho brasileira, e não estão satisfeitas – querem muito mais. Levantamento da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) mostra que a participação delas no mercado de trabalho é, ao mesmo tempo, um indutor e um resultado do desenvolvimento econômico, e que as firmas lideradas por mulheres apresentaram melhores indicadores de desempenho – vendas, valor adicionado por trabalhador e produtividade. Os efeitos são mais robustos em empresas com maior número de mulheres.

A participação feminina se sobressai nos setores da administração pública, serviços e comércio. O estudo conclui que a redução das desigualdades no País requer uma mudança nas normas sociais sobre os papéis de gênero, que ainda atribuem às mulheres grande parte das responsabilidades com afazeres domésticos e cuidados com crianças e idosos, fazendo com que elas deixem de participar do mercado de trabalho ou assumam empregos informais e jornadas mais flexíveis.

A mudança no cenário requer ainda políticas públicas e privadas que busquem promover igualdade nas condições de acesso e manutenção das mulheres no mercado. Outro fator importante é definir políticas afirmativas que valorizem a maior diversidade em ocupações tradicionalmente masculinas e cargos de liderança.

Além disso, o estudo mostra que é preciso ampliar a oferta de serviços de cuidados, como creches, pré-escolas, escolas em tempo integral e centros de cuidados para crianças e idosos; aumentar a proteção social às mulheres exclusivamente dedicadas a atividades não remuneradas e modalidades de trabalho mais flexíveis; e promover a cultura do compartilhamento de responsabilidades domiciliares e de cuidados entre homens e mulheres, por meio de ações educativas para a sociedade.

Educação salva

O crescimento na taxa de participação de mulheres no mercado de trabalho se deve, em grande parte, a um maior investimento de tempo na educação. De acordo com a supervisora de Disseminação de Informações do IBGE, Mariana Viveiros, as mulheres são mais instruídas do que os homens em anos de estudo, e a educação é o fator mais importante para ampliar a participação delas no mercado de trabalho e reduzir as desigualdades de gênero no País.

Esta é uma qualidade comum a mulheres de sucesso que chegaram a postos de comando, inclusive em lugares antes dominados por homens. Exemplos não faltam. Neste caderno especial do Dia da Mulher, A TARDE destaca profissionais que narram suas histórias e inspiram outras a trilhar caminhos de sucesso em suas áreas.

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