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ECONOMIA

Novas medidas para exportação de carne à Rússia entram em vigor na quarta

Agência Brasil

Por Agência Brasil

17/06/2007 - 12:38 h

Brasília - Os frigoríficos brasileiros que exportam carne bovina para Rússia têm até quarta-feira (20) para adotar as novas medidas de controle de embalagens primárias. A partir desta data, toda a carne bovina vendida para a Rússia deverá ter uma etiqueta que identifique a data de produção. Também deverá trazer o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) e a descrição do destino.

“A segurança da embalagem primária corresponde desde o abate [do anima] até o embarque [do produto final]. Quem não tomar essa medida não terá o certificado, o que vai impossibilitar a exportação para a Rússia”, explica o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Inácio Kroetz.

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Segundo ele, a partir de 1º de julho, outros componentes de segurança serão agregados ao atual certificado de exportação. “O novo documento será feito com um papel especial que vai conter itens de segurança contra fraudes e informações da procedência dos animais”.

O secretário lembra que as medidas não são novidade para o governo brasileiro, uma vez que já vinham sendo adotadas no comércio entre o Brasil, a União Européia e os Estados Unidos.

A Rússia exigiu o mesmo tratamento durante viagem de uma comissão brasileira ao país, realizada no início deste mês. No encontro, em que estiveram presentes representantes do Serviço Federal de Supervisão Veterinária e Fitossanitária da Federação Russa (SCVF), também ficou acordado que o governo brasileiro passaria a ser responsável pela habilitação, desabilitação e reabilitação dos estabelecimentos exportadores de carne. Até então, essa tarefa era realizada por inspetores russos instalados no Brasil.

A Rússia é hoje um dos principais compradores da carne bovina brasileira, com um volume correspondente a US$ 1,5 bilhão por ano. O país autoriza a compra de carne bovina dos estados de Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Goiás, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Para o presidente do Fórum Nacional da Pecuária de Corte, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira, a adoção das novas medidas não deve mudar esse quadro. “Não acredito que vá modificar alguma coisa em relação à exportação. A Rússia deverá continuar sendo nosso grande comprador neste ano de 2007”.

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