BALANÇO
Petrobras apresenta 2º maior resultado da história em 2023
Primeiro ano do atual mandato de Lula dá lucro líquido de quase R$ 125 bilhões a Petrobras
Por Da Redação
O ano de 2023 na Petrobras foi histórico do ponto de vista financeiro. A empresa alcançou um lucro líquido de R$ 124,6 bilhões, um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 262,2 bilhões e um fluxo de caixa operacional de R$ 215,7 bilhões. Todos esses números estão consolidados como os segundos melhores da história da sociedade de economia mista.
De acordo com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates (PT), em declaração pública nesta sexta-feira, 8, apesar do resultado ter sido menor do que o apresentado em 2022, ele é muito mais impactante, já que a empresa fez isso sem a necessidade de privatização de seus ativos.
“Nós estamos apresentando o segundo melhor resultado da história da Petrobras, com um detalhe: sem vender refinaria, sem vender gasoduto, sem vender ativos estratégicos, com brent [preço internacional do petróleo] menor em 18% em relação em relação ao que está sendo colocado aqui como referência [2022], que é um resultado excepcionalizado por condições que levavam a empresa ao cadafalso, à sua venda, à sua destruição”, apontou Prates.
O comandante da empresa exaltou os resultados de 2023, também em comparação com outras empresas do Brasil e do mundo, ressaltando os recordes operacionais da Petrobras durante o ano.
“Essa máquina está rodando como ela tem que rodar, sem vender peça, sem maltratar ninguém. É o maior lucro das empresas brasileiras abertas. É o terceiro maior das empresas globais de petróleo, as nossas congêneres. Treze recordes operacionais foram batidos neste ano da nossa gestão, na Exploração e Produção; no Gás e Energia; no Refino e Processamento de Gás; na Logística; nas Patentes e na Engenharia. Treze recordes e contando”, acrescentou.
O resultado obtido pela Petrobras em 2023 é considerado uma vitória da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que bancou a escolha do economista Jean Paul Prates, então senador em exercício, para o comando da empresa, mesmo sob a pressão de diversos setores econômicos, que desejavam um quadro distante da política.
"Todo o Brasil ganha quando a Petrobras vai bem. Ver tudo que a Petrobras pode estar proporcionando só nos orgulha como brasileiros", comemorou Prates, em declaração à imprensa.
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