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Produção agrícola baiana representa 45,5% da produção do Nordeste

Publicado quarta-feira, 07 de outubro de 2020 às 15:32 h | Atualizado em 07/10/2020, 15:35 | Autor: Da Redação
Dados são da Pesquisa Agrícola Municipal, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) | Foto: Rui Rezende | Divulgação
Dados são da Pesquisa Agrícola Municipal, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) | Foto: Rui Rezende | Divulgação -

O valor da produção agrícola baiana foi estimado em R$ 19,3 bilhões, correspondendo a 45,5% da produção do Nordeste (R$ 42,4 bilhões). Em relação às lavouras temporárias, destaca-se o papel do algodão, com safra record de 1,5 milhão de toneladas em 332 mil hectares. Os dados são da Pesquisa Agrícola Municipal, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2019, a produção baiana de grãos (cereais, oleaginosas e leguminosas) foi prejudicada pela irregularidade de chuvas no início do plantio da safra - o chamado “veranico” -, o que afetou, principalmente, os desempenhos das lavouras de soja e milho 1ª safra da região oeste.

Com isso, o volume de grãos produzidos alcançou em torno de 8,4 milhões de toneladas, o que representou uma queda de 12,4% na comparação com a safra de 2018, cujo volume de 9,6 milhões de toneladas foi recorde na série histórica da pesquisa.

A produção estimada de mandioca correspondeu 648,4 mil toneladas, crescimento de 6,2% em relação à safra passada. Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE reestimou em 5,1 milhões de toneladas. A safra do cacau (113 mil toneladas) apresentou praticamente estabilidade frente a colheita 2018. A banana ficou em 828,2 mil toneladas (alta de 0,4%).

A produção de uva também observou alta (18,9%) com 71,9 mil ton., assim como o mamão (390 mil ton., alta de 15,7%) e a manga (442,2 mil ton., alta de 16,9%).

O feijão, também teve variação positiva (38,7%) em relação à safra anterior, totalizando 179,6 mil toneladas numa área plantada de 465 mil hectares. O café encerrou o ciclo estimada em 180,2 mil ton. (queda de 27,5%), sendo o arábica projetado em 71,7 mil ton. e o canéfora, em 108,4 mil toneladas.

A soja ficou em 5,3 milhões de toneladas em área plantada de 1,6 milhão de hectares, ante 6,3 milhões do ano anterior (queda de 15,8%). O milho teve queda de 16,7% somando 1,9 milhão de toneladas.

Maiores produtores

Entre os municípios baianos o valor da produção está concentrado nos municípios do Território de Identidade da Bacia do Rio Grande. São Desidério gerou o maior valor de produção no período (R$ 3,1 bilhões contra 3,6 bilhões em 2018), seguido por Formosa do Rio Preto (R$ 2,1 bilhões), Barreiras (R$ 1,3 bilhão), Correntina (R$ 1,1 bilhão) e Luís Eduardo Magalhães (R$ 1,1 bilhão).

Formosa do Rio Preto e São Desidério responderam por 48,0% do valor da produção de soja e por 53,6% do algodão no estado. Para o café destacam-se os municípios de Prado, Itamaraju e Barra do Choça, que responderam por 30,5% do valor de produção do café na Bahia. O milho foi principalmente produzido nos municípios de São Desidério (R$ 170,1 milhões), Correntina (R$ 133,8 milhões) e Paripiranga (R$ 109,2 milhões).

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