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05/09/2024 às 13:48 | Autor: Da Redação

ECONOMIA

Programa +Elas impulsiona protagonismo feminino

Iniciativa da OR reuniu, no baixo sul baiano, mulheres líderes para fomentar a atuação feminina em áreas tradicionalmente masculinas

Catarina Serafim (D) - Integrante da OR e mentora no +Elas, junto a participante do programa
Catarina Serafim (D) - Integrante da OR e mentora no +Elas, junto a participante do programa -

Com o intuito que lideranças femininas de setores historicamente relacionados com o universo masculino, na cidade e no campo, se reconhecessem nos desafios de gênero e fortalecessem o papel de inspirar outras mulheres no trabalho e na vida pessoal, o programa de mentoria +Elas reuniu, ao longo de oito meses, 18 profissionais em uma jornada de autoconhecimento, empoderamento e empatia.

Nove integrantes da OR, braço imobiliário do Grupo Novonor, e nove professoras e monitoras das ONGs parceiras da Fundação Norberto Odebrecht (FNO), no baixo sul da Bahia, participaram voluntariamente do programa, compartilhando anseios, dificuldades, vulnerabilidades e desenvolvendo parcerias e sororidade.

A psicóloga Cristiane Nascimento, responsável pela área de ESG, Pessoas e Comunicação na FNO, destaca que o programa envolveu as monitoras que ensinam jovens produtoras da agricultura familiar do Baixo Sul baiano. Cristiane destaca que essas profissionais enfrentam preconceito em suas próprias casas – os familiares veem o aprendizado de agricultura como atividade muito masculina. “Os temas sensíveis foram abordados com cuidado e num clima de confiança com as porta-vozes das alunas para discutir os desafios da questão de gênero”, afirma a psicóloga.

O programa contou com sessões preparatórias, interações presenciais na região atendida pela FNO e encontros virtuais. Na etapa de imersão, as participantes visitaram a Organização de Conservação da Terra, uma das ONGs executoras do PDCIS, o programa social coordenado pela FNO. Ali, praticaram yoga, exercitaram escuta ativa, plantaram árvores e compartilharam suas histórias de vida e as de outras mulheres inspiradoras, como Malala Yousafzai, Viola Davis, Maria Bonita e Djamila Ribeiro. Elas ainda visitaram a Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves, escola-internato que faz parte do PDCIS, e dialogaram com estudantes.

De acordo com Cristiane, a mentoria despertou o sentimento de que mulheres que se ajudam podem ensinar umas às outras com mais compaixão e consciência, e ter a sororidade como forma de superar competições.

Piscila Nascimento - Integrante da OR e mentora no programa +Elas
Piscila Nascimento - Integrante da OR e mentora no programa +Elas | Foto: Caroline Magalhães (FNO) | Divulgação

Mão dupla

A engenheira civil Catarina Serafim, do setor de engenharia da OR, em Salvador, atuou como mentora do programa e avalia que as participantes saíram fortalecidas e mais unidas em prol de seus propósitos pessoais e profissionais, além de motivadas a fazer a empresa alcançar melhores resultados e a transformar a vida de mais pessoas.

“De início, imaginei a possibilidade de acolher e levar conhecimentos, mas após a convivência e os aprendizados recebidos, percebi que, de mentora, passei a ser também mentorada”, destaca.

Catarina relata que sua autoconfiança aumentou após o +Elas, que o diálogo com sua equipe se tornou mais aberto e que hoje percebe maior cuidado no tom da abordagem masculina e a importância de engajar os homens neste processo.

‘Experiência profunda’

A diretora de Pessoas e Planejamento da OR, Bruna Fonseca, avalia que a experiência de se conectar com o outro também ampliou a conexão das profissionais envolvidas com a companhia. Para ela, a mentoria foi uma “experiência profunda” que revelou desafios e oportunidades pessoais e profissionais, gerando mais equilíbrio e empatia.

“A construção civil é, historicamente, marcada pela predominância masculina e a OR vem se comprometendo a valorizar as mulheres e avançando em promover o protagonismo feminino com a equidade de gênero ao desenvolver programas como o +Elas”, explica Bruna.

Ela destaca que as mulheres em cargos de liderança já representam 39% na empresa – 52% se considerada a área de Gestão e Administração. “Ao olharmos para programas que envolvem o Jovem Aprendiz, estagiário e trainee, a representatividade feminina é de 58%, mostrando que o futuro da empresa será cada vez mais equilibrado e alinhado aos desafios da diversidade.”

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