IDEC
Tang é denunciada por publicidade enganosa em refrescos
A denúncia aponta que a marca associa falsamente os produtos como saudáveis
![A análise do Idec concluiu que os produtos têm adoçante, excesso de açúcar e excesso de sódio](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1240000/1200x720/Tang-e-denunciada-por-publicidade-enganosa-em-refr0124622900202310201709-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1240000%2FTang-e-denunciada-por-publicidade-enganosa-em-refr0124622900202310201709.jpg%3Fxid%3D5992083%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721448036&xid=5992083)
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) denunciou a Tang por propaganda enganosa ao associar produtos ultraprocessados à uma dieta saudável. A denúncia foi direcionada à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
Segundo o Idec, a marca utiliza de forma parcialmente falsa e não comprovada imagens e vídeos de crianças em suas publicidades, de modo a levar o consumidor a crer que é saudável oferecer os refrescos para esse público, devido à quantidade de vitaminas e minerais presente no produto.
Os produtos denunciados são: preparo sólido para refresco saborizado (sabores: abacaxi; goiaba; guaraná; laranja; laranja docinha; laranja + mamão; limão; manga; maracujá; morango; tangerina; uva; uva intensa) e pó para preparo de bebida (sabores: morango; maçã, banana e mamão).
As embalagens enfatizam que os produtos contém 100% da recomendação diária para vitaminas C e D, além de serem fonte de zinco, relacionando alimentos saudáveis, como feijão, brócolis, couve, ovos e castanhas, por também apresentarem essas vitaminas e minerais. A análise do Idec concluiu que os produtos têm adoçante, excesso de açúcar e excesso de sódio, de acordo com os critérios da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
“As pessoas podem acreditar que estão consumindo um produto saudável, quando, na verdade, trata-se de um produto alimentício ultraprocessado com ingredientes prejudiciais à saúde”, defende o advogado do programa de Alimentação Saudável e Sustentável do Idec, Leonardo Pillon.
Assuntos relacionados
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro