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Economia
TCU forma maioria para privatização da Eletrobras
Apenas o ministro Vital do Rêgo foi contrário à operação de venda do controle da estatal
O Pleno do Tribunal de Contas (TCU) formou maioria para a continuidade do processo de privatização da Eletrobras nesta quarta-feira, 18. Agora, o governo deverá seguir com as medidas necessárias para abrir o capital da empresa até agosto deste ano. Se conseguir isso, a União deixará de controlar a maior parte do capital acionário da estatal.
Entre os integrantes do tribunal, apenas um, o ministro Vital do Rêgo, foi contrário à operação de venda do controle da estatal de energia. Outros sete ministros votaram pela privatização.
Rêgo, em seu parecer, alega que os dados da privatização e modelo têm uma série de inconsistências. Entre elas a valoração de Itaipu e os dividendos ligados à Eletronuclear, criticou a falta de transparência do governo, erros no cálculo do valor da Eletrobras e propôs que a capitalização fosse suspensa até que uma investigação do TCU sobre provisões fosse concluída. O ministro, no entanto, não conseguiu apoio dos demais integrantes do colegiado para prevalecer seu entendimento.
Após a maioria dos ministros declararem apoio ao posicionamento do relator do processo, ministro Aroldo Cedraz, Vital do Rêgo afirmou que respeita a decisão. "Aceito a decisão da maioria, mesmo não entendendo o posicionamento dela. Aceito, mas não entendo, mas respeito acima de tudo."
