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ECONOMIA

Tecsis se prepara para voo global

Por Agência Estado

15/04/2013 - 10:42 h | Atualizada em 19/11/2021 - 5:18

Aquela velha máxima de que uma crise (quando não é fulminante) pode gerar progressos se aplica bem à história recente da brasileira Tecsis - segunda maior fabricante de pás para turbinas eólicas do mundo. Depois de 2008, quando o banco americano Lehman Brothers quebrou, a empresa, sediada em Sorocaba mas com 100% de clientes multinacionais, viu suas encomendas caírem pela metade, junto com o faturamento e com o número de funcionários. De lá para cá, a Tecsis amargou três anos consecutivos de prejuízo e, por pouco, não entrou um colapso. Em 2010, como saída para a crise, 80% da companhia, fundada pelo engenheiro aeronáutico Bento Koike, foi vendida para um consórcio de investidores liderado pela butique de investimentos Estáter, de Pércio de Souza, conhecido por ser o banqueiro do empresário Abilio Diniz. Em dois anos, a empresa não só saiu do caos em que estava como já começou a planejar sua expansão, dentro e fora do País. Até o fim do mês, a Tecsis vai assinar com o governo baiano o protocolo para a construção de uma fábrica de pás na cidade de Camaçari, que vai consumir investimentos de R$ 200 milhões. Será a primeira unidade de produção fora de Sorocaba. "Principalmente por causa do gargalo no Porto de Santos e nas rodovias, não tínhamos mais como crescer em São Paulo", diz Souza, presidente do conselho de administração da Tecsis. No ano passado, a empresa chegou a levar para o porto, em uma semana, 180 dessas peças gigantescas, que medem cerca de 50 metros e pesam nove toneladas. Em Camaçari, a planta da Tecsis estará bem perto da fábrica de aerogeradores de uma de suas clientes, a francesa Alstom, que na semana passada assinou um contrato de 450 milhões para produzir equipamentos para as usinas eólicas da Renova Energia. Em fevereiro, as duas empresas já tinham firmado contrato de 1 bilhão para o fornecimento de 440 turbinas. Inicialmente, a fábrica da Bahia terá 30% da capacidade de produção instalada em Sorocaba - que no ano passado fez cerca de 7 mil pás eólicas. "Metade da capacidade será para atender a Alstom e o restante vamos destinar ao mercado doméstico, que vem crescendo dentro da empresa." Como a energia eólica no Brasil só se tornou interessante para os investidores a partir dos leilões de 2009, até três anos atrás a Tecsis não tinha pás operando nas usinas brasileiras. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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