ECONOMIA
Unigel arrenda duas fábricas de fertilizantes da Petrobras e promete gerar mais de 1500 empregos em SE e na BA
Com faturamento estimado de R$ 2 bilhões anuais e geração de 1500 empregos diretos e indiretos na Bahia e em Sergipe com a reativação das fábricas, a Petrobras transmitiu formalmente a posse das unidades da Bahia e Sergipe da Fábricas de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) para a Unigel, uma das maiores indústrias petroquímicas do país.
A reabertura das unidades tem previsão para ocorrer a partir de 1º de janeiro de 2021. Foram investidos R$ 177 milhões no arrendamento das duas unidades da Fafen por 10 anos, podendo ser prorrogado por mais 10, pela Unigel. A reativação das fábricas, segundo o CEO da multinacional, Roberto Noronha Santos, traz benefícios para a economia e supre uma demanda importante de insumos para o mercado nacional.
“Atualmente, no Brasil, não há produção de ureia nacional e é necessário importar cinco milhões e meio de toneladas deste produto. Portanto, a reativação das fábricas ajudará o país a economizar divisas, além de beneficiar a sociedade com a geração de empregos”, explicou o CEO.
Para a diretora de Refino e Gás Natural da Petrobras, Anelise Lara, o arrendamento está alinhado à estratégia de gestão de portifólio de capital da companhia. “O arrendamento vai permitir a continuidade da operação das duas fábricas de fertilizantes, que estavam hibernadas, gerando novos empregos e atraindo investimentos para os estados da Bahia e de Sergipe. A Petrobras estudou e sugeriu alternativas de otimização de custos para a transferência das instalações ao futuro operador das fábricas”, destacou a diretora.
Localizada no Polo Petroquímico de Camaçari, a Fafen da Bahia pode reduzir até 1.300 toneladas de ureia por dia. Já em Sergipe, a Fafen está localizada em Laranjeiras e possui capacidade de produção de até 1.800 toneladas de ureia por dia. As duas unidades produzem amônia, que é usada em diversas indústrias brasileiras.
“A reabertura das fábricas vai aquecer a economia e suprir uma demanda importante de insumos para agricultura, pecuária e indústria nacional, que, hoje, depende da importação de outros países”, afirmou Roberto Noronha.
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