ECONOMIA
XP é acusada de operar esquema de pirâmide e ação predatória
Denúncias foram feitas através de relatório divulgado pela Grizzly
Por Redação

A XP foi alvo de acusações graves feitas pela casa de análises norte-americana Grizzly Research LLC. A Grizzly publicou um relatório onde afirma que lucros da instituição financeira brasileira dependem de um esquema de pirâmide e que a XP “empurra agressivamente” aos seus clientes “produtos de investimento predatórios”.
No relatório, XP é acusada de fraude ao operar um “esquema Ponzi massivo facilitado por certas vendas de derivativos para clientes de varejo”. A fraude ocorreria a partir dos fundos Gladius e Coliseu, em uma estrutura baseada na venda de Certificados de Operações Estruturadas (COEs). “Sem o Gladius e o Coliseu, a XP não seria lucrativa. COEs são produtos de investimento predatórios que a XP empurra agressivamente para seus clientes de varejo brasileiros”, diz o relatório da Grizzly.
A Grizzly é especializada em procurar problemas nas empresas para apostar na queda das ações.
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O que diz a XP
A XP se pronunciou a respeito das denúncia, na qual ela afirmou que são "falsas, incorretas e imprecisas".
“A companhia cumpre com a lei e segue todas as normas estabelecidas por órgãos reguladores, como CVM, SEC, Banco Central, dentre outros, e tem suas operações auditadas regularmente por instituições independentes”, destaca o texto.
A empresa também declarou que “serão tomadas todas as medidas legais cabíveis contra a Grizzly Research” e reiterou “seu compromisso com a integridade e a confiança de seus clientes, parceiros e acionistas, e continuará a operar com os mais altos padrões de ética e transparência no mercado financeiro”.
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