EDUCAÇÃO
Concurso Cultural Jovem Jornalista traz prêmios em três categorias
Inscrições de alunos e professores para a edição 2024 seguem até 18 de outubro
Por Loren Beatriz
Na 6ª edição, o Concurso Cultural Jovem Jornalista (CCJJ), promovido pelo programa A TARDE Educação, do Grupo A TARDE, convida estudantes e professores das redes municipal e estadual de ensino da Bahia, parceiros da iniciativa, a explorar o tema Sou digital, mas minha inteligência não é artificial. As inscrições estão abertas até 18 de outubro e podem ser feitas pelo site oficial do concurso [acesse pelo QR Code nesta página].
Participantes podem concorrer em três categorias: Tirinhas, Videorreportagem e Artigo de Opinião. Cada uma oferece uma maneira única de explorar a relação entre a inteligência humana e o mundo digital.
O desafio é usar a criatividade e o pensamento crítico para discutir o impacto da tecnologia, destacando a importância do olhar humano em um mundo cada vez mais digital. “O concurso se integra ao currículo escolar, promovendo conexão entre teoria e prática, o que amplia a experiência educacional”, destaca Márcia Firmino, coordenadora pedagógica do A TARDE Educação.
Além de fomentar o debate, o CCJJ também oferece orientações práticas para a produção dos trabalhos. Para a categoria Tirinhas, destinada aos alunos do Ensino Fundamental I, os participantes devem criar manualmente pequenas narrativas que combinam linguagem verbal e não-verbal. As tirinhas devem conter entre três e quatro quadrinhos, com falas legíveis.
“Esboce os desenhos quadro a quadro a lápis, dividindo os textos neles e observe se estão de fácil entendimento. Faça os desenhos com calma até que fiquem bons. Tente dar o máximo de movimento através de gestos e expressões faciais. Tendo isso, cubra o desenho a lápis com tinta preta”, detalha o publicitário e cartunista Hector Salas sobre a criação. “Use um texto curto, que tenha uma sequência e um desfecho. Nem sempre a tirinha precisa ser engraçada, mas tem que criar conexão com o leitor”, ensina o especialista.
Para alunos do Ensino Fundamental II que concorrerão na categoria Videorreportagem, é necessário, com a orientação de um professor, criar um projeto com duração de 2 a 3 minutos. O vídeo deve ser disponibilizado em plataforma online, como YouTube ou Vimeo, gerando um link (URL).
A jornalista e professora de jornalismo Thaic Carvalho destaca a importância de aliar técnica audiovisual e narrativa visual ao tema. “Videorreportagem é quando uma única pessoa assume o papel de todos os processos de uma matéria. Vai filmar, entrevistar, escrever o texto e juntar essas imagens com o texto na edição, com som, aquela musiquinha atrás, e fica pronta a videorreportagem”, detalha.
Para o Artigo de Opinião, voltado aos estudantes do Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA), recomenda-se que o texto tenha entre 1.760 e 2.200 caracteres, incluindo o título. O formato determinado pelo regulamento, o dissertativo-argumentativo, exige que o autor apresente seu ponto de vista.
Segundo a diretora de veículos impressos do Grupo A TARDE e editora de Opinião do jornal A TARDE, Mariana Carneiro, o artigo de opinião, diferentemente da redação escolar, é mais pessoal e subjetivo, abordando temas atuais e polêmicos.
“O texto precisa também ser objetivo, bem dividido em parágrafos, e o tema deve ser apresentado por meio de uma abordagem clara e envolvente. O ideal é que cada ideia venha acompanhada de fatos, evidências ou exemplos concretos que lhe deem respaldo e credibilidade, mostrando que aquela perspectiva é válida. Uma conclusão clara também torna o texto mais atrativo e ela pode incluir reflexões finais ou mesmo propor ações”, detalha Mariana.
Sobre o tema, Mariana explica que “o autor pode ponderar aspectos bons e ruins, mas precisa deixar claro seu ponto de vista”. Coerência e correção gramatical são fundamentais, ressalta ela. O estilo pessoal também é valorizado, pois “é ele quem torna o texto único e diferenciado. Mas é preciso tomar cuidado para que o artigo não se torne informal”, indica.
Todos os projetos enviados pelo site do concurso serão avaliados por uma banca de especialistas, e os vencedores serão premiados em uma cerimônia especial, com a oportunidade de ter as produções publicadas e divulgadas nos canais de comunicação do Grupo A TARDE.
A coordenadora de projetos educacionais do Grupo A TARDE, Berta Cunha, ressalta que a valorização de jovens talentos é essencial. “Ao premiar os alunos com tablets, notebooks e smartphones, reconhecemos não só o empenho e a criatividade dos participantes, mas também incentivamos o uso de tecnologias que podem aprimorar suas habilidades. Para os professores, os prêmios incluem um final de semana em resort all inclusive com acompanhante, além de notebooks e tablets”, finaliza.
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