PREMIAÇÃO
Conheça a vencedora do CCJJ 2025 na categoria Videorreportagem
produções finalistas passaram pela avaliação criteriosa de uma banca formada por profissionais renomados da comunicação

Por Jair Mendonça Jr

Na noite de terça‑feira, 18, o Sesc Casa do Comércio recebeu a cerimônia de premiação do Concurso Cultural Jovem Jornalista (CCJJ) 2025, a sétima edição do evento promovido pelo Programa A TARDE Educação.
O concurso, que este ano trouxe o tema “SOS: se a terra gritasse, o que ela diria?”, reuniu 12 finalistas de diferentes regiões da Bahia nas categorias Tirinhas, Videorreportagem, Artigo de Opinião e Crônica.
Ana Carolina Conceição de Oliveira, 12 anos, do Centro Municipal de Educação Dom Francisco Leite, em Simões Filho, conquistou o primeiro lugar na categoria Videorreportagem. O trabalho, orientado pelo professor Agildo da Hora – que já havia vencido a mesma categoria no ano anterior – foi desenvolvido ao longo de quatro semanas, com gravações todas as quartas-feiras.
“A expectativa era enorme porque a concorrência era forte e ainda não tínhamos visto os vídeos dos outros no YouTube. Levamos semanas pesquisando pontos de referência em Mapele, Cotegipe e Simões Filho, mapeando o que queríamos mostrar e buscando uma abordagem mais empática. Quando colocamos a Terra como narradora, tudo ficou mais claro. Foi um processo de imersão, como se fôssemos eles, e ver a reação das pessoas ao final foi muito gratificante.”
Ana Carolina explicou que o projeto exigiu mais tempo que o esperado: “Foram quatro dias de gravação. Eu, o professor e Johnny (videomaker), precisávamos resolver questões, usar os pontos de referência, mapear o que queríamos, para colocar uma coisa mais empática. Quando a gente se colocou no lugar da Terra, as árvores, o rio, o fogo, tudo fez sentido.”
Ao falar da vitória, a estudante mostrou humildade: “Está entre os finalistas, pra mim, já é uma vitória. Vencer esse prêmio é muito bom. Dedico aos meus pais, ao professor que me deu essa chance e à minha diretora”, disse Ana Carolina.
A jovem falou também que seu sonho é dar uma boa vida para seus pais, para que eles não precisem mais trabalhar e que o mundo ideal, para ela, “é aquele em que o ser humano ajude a Terra, sem jogar lixo nas ruas, nos mares, em qualquer lugar”, finaliza Carolina.
As produções finalistas passaram pela avaliação criteriosa de uma banca formada por profissionais renomados da comunicação, composta por Cau Gomez, artista gráfico e chargista de A TARDE; Gutemberg Cruz, jornalista e pesquisador especializado em quadrinhos; Jaciara Santos, jornalista e diretora de Comunicação da Associação Bahiana de Imprensa (ABI); Gustavo Castellucci, jornalista; Mariana Carneiro, jornalista e diretora da área de impressos do Grupo A TARDE; Luiz Lasserre, head de conteúdos impressos de A TARDE; Hilcélia Falcão, editora executiva de Redação; Marcos Dias, jornalista e editor do Caderno Muito; Chico Castro Jr., jornalista e editor do Caderno 2; e Luisa Sá Lasserre, jornalista e cronista do Caderno Muito.
Esses profissionais reúnem ampla experiência nas linguagens de tirinha, videorreportagem, artigo de opinião e crônica. A banca analisou cada trabalho de forma minuciosa, considerando critérios como originalidade, adequação ao tema e criatividade.
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