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28/06/2023 às 15:36 • Atualizada em 28/06/2023 às 15:49 - há XX semanas | Autor: Bianca Carneiro*

ENTENDA

Google quer trazer para a Bahia I.A que corrige exercícios escolares

Tecnologia também é capaz de montar aulas e produz relatório personalizado sobre cada estudante

Ferramenta foi apresentada durante o evento Google for Brasil na terça-feira, 27
Ferramenta foi apresentada durante o evento Google for Brasil na terça-feira, 27 -

Uma ferramenta que permite ao professor não só passar exercícios, mas que também os corrige automaticamente, além de produzir relatórios sobre as maiores dificuldades da turma e realizar tutoria individualizada. Este é apenas um resumo das possibilidades trazidas pelo recurso “Série de Exercícios”, que vai chegar no segundo semestre de 2023 ao Google Sala de Aula. A novidade faz parte do escopo anunciado durante o Google for Brasil, evento que reúne os principais investimentos da empresa para o país, que ocorreu na terça-feira, 27, em São Paulo.

Embora o uso da Inteligência Artificial na educação gere debates quanto à segurança e o papel do professor, o Google ressalta que a tecnologia não é algo novo e já vem sendo utilizada em outros produtos. Head do Google for Education para a América do Sul, Alessandro Leal diz que o objetivo do Série de Exercícios é otimizar o tempo do professor para que ele possa focar no ensino.

“A inteligência artificial nos produtos Google já vem sendo utilizada nos últimos 7, 8 anos. Para educação, a gente vem construindo esse trabalho com dois grandes objetivos: primeiro é deixar o professor com mais tempo para o que ele faz de melhor, que é ensinar. O segundo ponto é que a gente consegue dar uma atenção individualizada a cada aluno [..] No Série de Exercícios a gente tem o uso da I.A para criar uma tutoria individual para que o professor consiga dar atenção a toda turma e ao indivíduo ao mesmo tempo”, explica.

A ferramenta, que será comercializada dentro do Google Sala de Aula, já está disponível em inglês e será disponibilizada integralmente em português do Brasil nos próximos meses. A ideia é que todo o conteúdo seja desenvolvido pelas secretarias de educação municipais e estaduais que desejarem aderir.

Com isso, a tecnologia pode chegar, em breve, por aqui, pelo menos é o que pretende o Google. Segundo o head do Google for Education na América Latina, Rodrigo Pimentel, negociações estão sendo feitas nas secretarias de diversos estados. No entanto, a situação do trâmite na capital e interior da Bahia não foi divulgada.

“A gente sempre está em conversas. O fundamentos, que é a versão gratuita do workspace, está disponível em todas as secretarias de educação municipais, inclusive, a gente ofereceu a todos de forma gratuita durante a pandemia teve um uso muito massivo. Nesse momento, a gente está em conversas com todas as secretarias [..] A gente tem conversas com Salvador, que recentemente comprou chromebooks, que também é outro tipo de dispositivo que a gente incentiva demais para uso em sala de aula", afirma Alessandro.

A ferramenta serve para escolas públicas e privadas, mas Alessandro ressalta que o foco será em instituições públicas para democratizar o acesso e reduzir o gap de conhecimento ocorrido durante a pandemia.

“A gente sempre teve uma disparidade muito grande na educação, especialmente olhando para público e privado. Com a pandemia, isso alcançou um nível mega crítico, a quantidade de perda de conteúdo nesse período foi terrível, então, algum trabalho de tutoria individualizada precisa acontecer, e na prática, não tem outra forma de fazer isso que, se não com tecnologia, não há outra forma, só se talvez você contratar milhões de professores para fazer esse acompanhamento individualizado”, enfatiza.

Entenda o funcionamento: vídeo

Por meio de insights, a ferramenta vai mostrar, por exemplo, quais assuntos precisam de mais tempo de explicação e qual estudante tem mais dificuldade, além de dar dicas aos professores para planos de aula. Os alunos poderão verificar suas respostas para saber se estão no caminho certo e há, ainda, um espaço de orientação individual para que eles consigam mostrar o trabalho e permitir que os professores entendam melhor seu raciocínio.

O recurso já é projetado para que as perguntas e respostas sejam definidas pelos professores à medida que eles criam o conteúdo. É possível ativar a avaliação automática para determinados tipos de perguntas, receber atualizações instantâneas do progresso do estudante, visualizar insights automatizados de tendências de desempenho de tarefas e ainda construir a confiança dos alunos com feedback imediato.

Através dos relatórios de aprendizado, que se baseiam nas respostas dos alunos, o professor poderá saber onde deve focar, o que evita repetição de aulas e revisão dos assuntos menos compreendidos. Esta ativação pode ser feita no momento de organização das aulas.

Os professores também vão receber sugestões de resolução de exercícios. Exemplo, quando uma conta de matemática for enviada ao Google Classroom, a inteligência artificial vai indicar diversas formas de chegar ao resultado, ao invés só do que foi imaginado pelo professor.

O suporte permite ainda escrita, desenho e expressões simbólicas diretamente na plataforma. Em questão audiovisual, há uma seção de recursos integrada com cartões de habilidade e tutoriais em vídeo. Estudantes e professores também vão dispor de recursos para que possam gravar, cortar, transcrever e compartilhar aulas, apresentações, e demonstrações, tudo com as novas ferramentas e em vários idiomas diferentes.

“Acreditamos que a I.A transformará o ensino e liberará o potencial dos alunos e estamos comprometidos em ajudar a desenvolvê-la com responsabilidade. Ao olharmos para o futuro da educação, imaginamos a IA desempenhando um papel fundamental na construção de uma sala de aula onde o aprendizado é pessoal e os professores possuam o tempo de que precisam para fazer o que fazem de melhor - ensinar”, aponta Alessandro Leal.

Com relação a segurança das informações, o Google diz que não terá acesso aos dados de alunos e professores, pois estes serão disponibilizados pelas instituições parceiras. A empresa diz ainda que ouviu professores durante a concepção do Série de Exercícios e que apenas uma minoria rejeitou a ideia.

“A gente fez essa pesquisa e detectou uma minoria que discorda da I.A [..] Eu acho que a desconfiança, talvez, seja o mesmo pulo de quando começou a aparecer a internet. Já tem instituições que estão falando ‘olha, a gente tem que ter inteligência artificial, temos que ter base, tem que ter ChatGPT’, então acho que é um que é uma coisa que vai vir, de fato, para agregar”, diz Alessandro.

“A capacitação do professor faz parte que a tecnologia não seja a única peça a revolucionar a sala de aula, então é uma preocupação que o Google tem. O Google não vai fazer isso individualmente enquanto organização, mas através da sua capilaridade, do seu ecossistema de parceiros, não só de professores. A gente vai fazer com que a tecnologia entre, mas entre junto com o conhecimento adquirido pelos professores”, finaliza Rodrigo.

Veja vídeo com o funcionamento:

*Viajou à São Paulo a convite do Google.

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