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20/12/2023 às 6:00 • Atualizada em 20/12/2023 às 8:38 | Autor: Divo Araújo

ENTREVISTA – ADÉLIA PINHEIRO

‘Nossa meta é ter a maior parte das escolas em tempo integral’

Secretária de Educação diz que meta é elevar as 60 mil matrículas em tempo integral para 180 mil em 2024

Adélia Pinheiro, secretária estadual de Educação
Adélia Pinheiro, secretária estadual de Educação -

Ao fazer um balanço do ano letivo, a secretária Estadual de Educação, Adélia Pinheiro, dividiu os desafios enfrentados pela rede de ensino público em dimensões. A primeira delas é a infraestrutura das escolas, que não se resume só às obras físicas, como explicou a secretária nesta entrevista exclusiva ao jornal A TARDE. “É investimento também na conectividade e na climatização que acolhe o estudante e o professor”, exemplificou.

Durante a entrevista, dada durante um encontro que reuniu mais de três mil estudantes na Fonte Nova, Adélia enumerou outras dimensões trabalhadas pela Secretaria Estadual de Educação – a valorização de professores, o apoio aos estudantes mais vulneráveis, o incentivo ao protagonismo estudantil e a utilização de sistemas de avaliação para monitorar a evolução dos alunos da rede são as outras. Conheça mais a fundo todas elas na entrevista que segue.

Estamos quase no fim do ano letivo. Qual o balanço que a senhora faz das principais ações do Estado na área de Educação em 2023?

Eu vou fazer o balanço a partir das principais dimensões que compõem a educação, com a educação pública em destaque. A primeira importante dimensão é o lugar onde esses processos educativos ocorrem. Por isso, vou falar da escola. E, nesta dimensão, vou destacar os importantes investimentos que o governo da Bahia faz na infraestrutura das escolas, que não é somente obra física. Mas é também na rede lógica, na conectividade, na climatização que acolhe o estudante, acolhe o professor, e permite uma qualidade no espaço que é favorável ao processo educativo e formativo. Nesse investimento, nós implantamos também laboratórios, que faz toda a diferença. Envolve ainda teatro, que permite o desenvolvimento de uma formação ampla, como a gente destaca na educação integral, que olha o estudante para além dos conteúdos específicos previstos na legislação. E que dá vazão as várias competências e habilidades do estudante. Vem junto ainda, no investimento em infraestrutura, os restaurantes, que permitem que o estudante esteja bem alimentado dentro da escola, e aí sim, confortável para o processo formativo. Tem ainda o investimento voltado para o esporte escolar, que tem a ver com o bem-estar e cuidar da saúde. Então, essa é a dimensão do grande investimento que fazemos na infraestrutura física das escolas.

Qual é a segunda dimensão?

É a valorização dos professores. Aí eu destaco que honramos integralmente o piso da Educação Básica para os professores que estão no quadro vigente. Também fizemos a regulamentação e pagamento da Gratificação de Estímulo ao Aperfeiçoamento Profissional e à Melhoria do Ensino. Também fizemos o pagamento em pecúnia da licença-prêmio dos professores. Desencadeamos ainda importantes cursos de formação para nossos professores, além de oportunidades de formação presencial na consolidação da Rede Estadual de Educação. Vou incluir também, na dimensão de valorização, o avanço do programa Saúde do Professor. Com equipe multiprofissional, nós assistimos os professores e, em determinadas situações, toda comunidade escolar. Dessa forma, favorecemos o bem-estar nas escolas, dando também apoio psicoemocional para a comunidade escolar, com destaque para professores. Uma terceira dimensão importante é o apoio ao estudante. Nós temos cerca de 700 mil estudantes na nossa rede, sendo que 60% deles se encontram em vulnerabilidade reconhecida de acordo com os critérios do CAD único. Para que esses estudantes possam frequentar a escola e tenham apoio material para isso, nós colocamos à disposição uma bolsa que se chama Bolsa Presença. É uma bolsa que nenhum outro estado do Brasil paga. Este ano de 2023 nós ampliamos o orçamento dessa bolsa e ela atende a 100% dos estudantes que reúnem os pré-requisitos para recebê-la. Também colocamos à disposição o que nós chamamos de Bolsa Mais Estudo. Todo mundo conhece como Bolsa Monitoria. O estudante que tem desempenho acima de 8 ou de 7, a depender da escola, recebe uma bolsa para auxiliar o colega, sob supervisão do professor, principalmente em português e matemática.

Hoje, temos mais de três mil estudantes aqui na Fonte Nova para participar do Encontro Estudantil da Rede Estadual de Educação – Ciências, Tecnologia, Cultura e Artes. Aproveitando o ensejo, o que SEC vem fazendo para incentivar o protagonismo dos estudantes na Bahia?

Muita coisa e essa é a quarta dimensão que eu ia mencionar, que é a liderança juvenil, o protagonismo juvenil. Ao longo do ano, nós promovemos um conjunto de ações e uma delas é a eleição do estudante líder da escola, líder do território. Ele faz campanha, é eleito e representa o seu coletivo em determinadas situações. Óbvio que ele tem uma formação para isso, mas que não coloca na responsabilidade do estudante assumir questões administrativas da escola. Então, o Líder juvenil é uma ação. O Jovem Ouvidor é outra. O Jovem Senador e o Jovem Deputado são outras ações que desencadeamos na rede recentemente. Há cerca de 15 dias, tivemos a posse dos jovens deputados eleitos. Alcançando todos os territórios de identidade com a eleição de 63 jovens. Essa ação não é voltada só para nossa rede pública. É uma ação em parceria com a Assembleia Legislativa do Estado e tem vagas para a rede privada também que faz as suas eleições. Eles puderam passar uma semana na Assembleia Legislativa, elegeram a mesa diretora, desenvolveram trabalhos. A Assembleia Legislativa e a Escola Legislativa são parceiros muito importantes dessa ação. E também tem os jovens senadores. Dentro da dimensão do protagonismo juvenil, ainda agrego o estímulo à formação dos grêmios estudantis. É uma ação recente. Nem toda escola atualmente tem grêmio estudantil, mas nós estamos num processo bastante forte para que cada escola tenha e possa estruturar as suas ações.

A Bahia tem cerca de 350 escolas funcionando em tempo integral. Há planos para ampliar essa modalidade de ensino?

A partir de 2023 nós passamos a ter uma política nacional que apoia a escola de tempo integral. A Bahia aderiu a esse programa nacional, mas nós já tínhamos implantado a educação em tempo integral. Hoje nós temos algo próximo a 60 mil estudantes em tempo integral. No nosso planejamento para 2024 a meta é que alcancemos algo em torno de 180 mil matrículas de tempo integral. Algumas ações ainda estão em planejamento, mas estamos comprometidos com uma ampliação forte da educação integral. É uma meta ambiciosa, mas vou voltar ao investimento em infraestrutura. O investimento que nós estamos fazendo em escolas é exatamente para que tenhamos a maior parte da nossa rede em tempo integral.

Por que é importante investir na educação em tempo integral?

Os estudos a respeito da qualidade da educação pública oferecida aos estudantes demonstram claramente que a educação em tempo integral aumenta muito a qualidade da oferta ao estudante e também o avanço nas suas competências, conhecimentos e habilidades. Isso no mundo inteiro, não só no Brasil. Quando eu cheguei já era uma política do governo do Estado. Agora, com uma política federal que nos apoia, avançaremos mais rápido ainda.

Uma das principais ferramentas da SEC para gestão são os sistemas de avaliação. Este ano houve uma mobilização maior dos estudantes para participar destas provas?

Eu estava construindo as dimensões da Educação e essa é mais uma que agregamos. Procuramos dar a possibilidade, orientações e material didático para que professores e estudantes pudessem avançar, conhecendo em que lugar da aprendizagem eles se encontram. Mostrar o que ele tem de aquisição, o que precisa recompor. Para que o professor e o próprio estudante possam atuar de forma a recompor a aprendizagem e avançar no seu processo pedagógico. Este ano, nós implantamos a nossa ação de gestão de aprendizagem, que envolve a utilização de uma plataforma e a aplicação de avaliações. Avaliações on-line com resultado rápido. Com uma rede tão grande, nós precisamos investir em indicadores de monitoramento. Para que o professor, o estudante, o gestor, o coordenador pedagógico, o diretor conheçam como está a escola, como está o aluno, como está a turma, o território, a Bahia como um todo. Hoje, nós todos podemos enxergar isso em uma plataforma e atuar. Ao mesmo tempo, isso também nos permite atuar de forma mais sólida na aplicação da prova Sabe, que é um sistema de avaliação da educação básica, estadual. É uma avaliação aplicada por interesse da Bahia, através da contratação de uma empresa especializada na aplicação desse tipo de prova. E para que a gente tenha ainda uma ação mais forte e dedicada a avaliação do Saeb, que faz parte do Sistema de Avaliação da Educação Básica nacional aplicado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). Essa avaliação compõe o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), que é o indicador que todos nós utilizamos de acompanhamento das ações.

Historicamente, a Bahia nunca teve uma posição favorável no Ideb. Há a expectativa de avanços neste ranking?

O Ideb foi um indicador criado para que cada sistema se conhecesse, tivesse um monitoramento e se desafiasse. Quando visto historicamente, o indicador do Ideb da Bahia é crescente, mas ele não cresceu no tamanho da expectativa que tínhamos. Óbvio que isso é objeto de estudo e intervenção nossa. Por outro lado, nos últimos três anos, vivenciamos a pandemia de Covid-19. A pandemia atingiu de forma muito desfavorável a educação em todas as séries, do fundamental 1 e 2 ao ensino médio e técnico. Isso ocorreu em todos os estados e nos demais países. Em razão, óbvio, das ações necessárias de isolamento, de distanciamento social. Nós não estávamos preparados para tão rapidamente migrarmos de uma educação presencial para uma educação híbrida ou à distância. Sem contato físico, sem o estudante e o professor estarem no mesmo lugar. Isso impactou de forma desfavorável nas aprendizagens dos nossos estudantes. Mas assumimos que, em 2023, fortemente liderados pelo nosso governador Jerônimo Rodrigues, uma estratégia para fazer frente a essa lacuna de conhecimento.

Já se sabe qual o tamanho dessa lacuna provocada pela pandemia?

Ao longo do ano nós fizemos três avaliações on-line. A terceira ainda não recebi o resultado, mas as duas feitas uma em maio e outra em agosto, já mostravam o crescimento do desempenho dos estudantes. Nós ainda não recebemos o resultado da avaliação Sabe, que deve sair só em fevereiro. O resultado da Saeb só sai no final do segundo semestre do próximo ano. Mas as nossas avaliações e o monitoramento inicial mostram um estudante mais engajado. Então, sim, nós temos uma alta expectativa e continuamos investindo muito nisso. Esse investimento não se faz somente nas unidades curriculares formais, mas também nos nossos compromissos com a educação integral. Olhe, que não estou falando agora de tempo integral, mas sim de educação integral que é uma forma de chegar a toda a rede. Hoje, nós estamos iniciando esse encontro estudantil da rede estadual da Bahia, reunindo em Salvador mais de três mil estudantes de todos os territórios de identidade. Esses estudantes estão fazendo aqui várias coisas. É a culminância para várias ações que nós temos na rede. Nós temos um grupo de 900 expositores que estão apresentando os seus trabalhos referentes à produção de ciência e desenvolvimento tecnológico, tanto da rede de educação profissional, como do ensino médio e da juventude rural. Esses trabalhos foram selecionados entre os melhores dentro da escola. E depois selecionados entre os melhores dentro de cada território. E aí esse grupo veio para Salvador. Nós temos também o projetos estruturantes que tratam de cultura e arte, grupos que apresentam canto coral, o canto do Festival da Canção Estudantil e também a dança. Temos produção audiovisual e de literatura em linguagem literária, seja em poesia ou prosa. Tem outros espaços que são de apresentação de quadros, pinturas, retratos e esculturas.

Ao entrar aqui na Fonte de Nova para fazer esta entrevista vi duas mãe de alunos chegando. Esse tipo de evento acaba envolvendo a família. Por que é tão importante esse envolvimento?

Nós colocamos, no nosso calendário letivo, três sábados que chamamos Família na Escola. As famílias são chamadas para vivenciar a estrutura da escola, mas também tratar sobre seu filho, o processo de aprendizagem e os seus desafios. Ter a família como aliada da escola é chance de sucesso dos nossos estudantes. Mas queria destacar mais uma questão a respeito desse encontro estudantil. Nós reunimos também trabalho de rádio comunitária, de TV comunitária e de podcast. São estudantes que desenvolveram habilidades diferenciadas em comunicação. Estes foram chamados ao Instituto Anísio Teixeira (IAT), onde estão alojados e fazendo a produção. Eles estão compondo a agência de notícias do encontro estudantil e produzindo material do encontro para fora.

A senhora falou em inovação e tecnologia. Hoje, a gente vê escolas pelo mundo proibindo o uso do celular na sala de aula. Tem a polêmica sobre o ChapGPT também. Como a senhora vê essas questões que, por um lado, ajudam o estudante, mas também podem prejudicar?

As nossas novas escolas são entregues com rede lógica. Nós estamos caminhando, falta muito pouco, para termos 100% de conectividade em nossas escolas. Mas não nas áreas comuns. Somente nas áreas que são utilizadas para a formação o desenvolvimento formativo dos nossos estudantes. Isso quer dizer que nós entendemos que a tecnologia e o uso de equipamentos que dialogam com a rede mundial de computadores são bem-vindos. Porque o nosso estudante, na medida em que tem acesso à rede, nós trabalhamos com ele a sua capacidade de identificar o que é material de boa qualidade e o que não deve ser acessado porque não garante uma boa entrega, não garante fidelidade de resultados, que não está alinhado com boas práticas de cidadania e de uso de informação. Então, fazemos as duas coisas. No nosso instituto Anísio Teixeira, que é a unidade responsável pela formação de professores, este ano oferecemos 5.200 vagas no que chamamos de formação para educação digital dos nossos estudantes. Oferecemos essas vagas para formação de professores. Então, sim, o mundo tecnológico é importante. Hoje uma pessoa tem dificuldade na vida de acessar alguns produtos, até públicos, se não for com algumas ferramentas tecnológicas. Todos nós precisamos usar e usar bem esses equipamentos para formação, consumir produtos e para produzir também.

A senhora já esteve à frente da Secretaria de Ciência e Tecnologia e de Saúde. Como essa soma de experiências contribui para a gestão da senhora à frente da pasta de Educação?

Eu vou juntar também minha experiência como professora universitária, gestora e reitora de uma universidade pública estadual. Isso é um caminho formativo. E também com a consolidação do meu compromisso com o cuidado das pessoas e, em particular, com baianas e baianos. Eu sou servidora pública por vocação . Sou concursada e meu primeiro e único emprego foi no setor público. Nunca tive vínculo com o setor privado, nem mesmo como autônoma. Essa é uma escolha de vida. O compromisso que tenho é servir a população. E esse caminho sempre foi vinculado à educação, à saúde, que são direitos de cidadania. Eu compreendo ciência, tecnologia e inovação como componente de toda oferta de serviços e também de desenvolvimento, oportunidade de desenvolvimento da população. Então, esse percurso para mim foi de amadurecimento e consolidação da minha capacidade e dos meus compromissos com a população.

Assim como a senhora, o governador Jerônimo Rodrigues foi professor universitário e secretário de Educação. Como essa experiência do governador contribui para a forma que a educação é tratada no Estado?

É claro que é importante termos um governador-professor, liderando todo esse processo amadurecido ao longo desses 17 anos com nosso campo político ordenando as políticas públicas da Bahia. É um processo de amadurecimento crescente. Hoje, posso dizer que o desafio que estamos tecendo é a qualidade da gestão pública, unindo grande investimento na estrutura física, valorização do professor, o apoio ao estudante e ao protagonismo estudantil. Unindo tudo isso estamos tecendo um capítulo importante na educação pública de qualidade no nosso estado. Para baianos e baianas, com inclusão, democracia, reconhecendo e respeitando a diversidade das pessoas, das culturas e dos territórios de identidade.

Para concluir, a Secretaria de Educação tem uma parceria com o grupo A TARDE, através do programa A Tarde Educação. Qual é a importância de estimular a leitura crítica dos estudantes?

Nós temos trabalhado nas escolas com diversas linguagens e investido muito nas feiras literárias, exatamente pela oportunidade das diferentes linguagens. Neste ano, nós apoiamos, eu acredito, mais de 60 feiras e festivais literários em todos os territórios de identidade. Nessas feiras e festivais sempre a SEC faz parte da estrutura de organização, levando o estudante como visitante, mas também como produtor. Dentro dessas feiras e festivais, as várias linguagens de produção, incluindo a linguagem jornalística, sempre de boa qualidade, são tratadas por nossos estudantes. Então, a parceria é importante para nós. Uma parceria que sempre dá certo, com um veículo tradicional e que tem uma história muito forte de respeito e construção à Bahia.

Raio-X

A secretária estadual da Educação, Adélia Maria Carvalho de Melo Pinheiro, é professora da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É médica formada pela Ufba e especialista em Medicina Social. É mestre em Saúde Coletiva, também pela Ufba, e doutora em Saúde Pública pela USP.Em 1990, por concurso, iniciou carreira docente na UESC, onde foi pró-reitora, vice-reitora e reitora por duas gestões. Antes de assumira pasta de Educação, foi secretária de Saúde da Bahia e também ocupou a função de secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (SECTI).

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