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ESPAÇO MÁRIO CRAVO

Oficina com adinkras inspira educadores no II Encontro de Educação 2025

Atividade promovida pelo Programa A TARDE Educação propõe reflexão sobre ancestralidade e construção de práticas antirracistas

Loren Beatriz Sousa

Por Loren Beatriz Sousa

27/11/2025 - 16:30 h
II Encontro de Educação 2025, promovido pelo Programa A TARDE Educação, do Grupo A TARDE
II Encontro de Educação 2025, promovido pelo Programa A TARDE Educação, do Grupo A TARDE -

A programação do II Encontro de Educação 2025, promovido pelo Programa A TARDE Educação, do Grupo A TARDE, em Salvador, seguiu movimentando o Espaço Mário Cravo, no Sesc Casa do Comércio, em Salvador, na tarde desta quinta-feira, 25.

O evento reuniu secretários de Educação, professores, articuladores, representantes dos Núcleos Territoriais de Educação (NTEs) e parceiros do Programa, em rodas de criação, diálogo e experimentação artística voltadas ao tema desta segunda edição: “Antirracismo e a construção de uma sociedade transformadora”.

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As atividades vespertinas foram conduzidas pela arteterapeuta e educadora Flávia Lopes e a artista têxtil, designer e mestra em Artes Visuais Bartira Lobo, com mediação da pedagoga do A TARDE Educação e mestre em Educação Letícia Menezes.

Durante a oficina, os participantes trabalharam com pratos de barro e símbolos adinkras, representações tradicionais da cultura africana que expressam valores ligados à ética, à coletividade e aos ensinamentos ancestrais.

Imagem ilustrativa da imagem Oficina com adinkras inspira educadores no II Encontro de Educação 2025
| Foto: Clara Pessoa | Ag. A TARDE

Bartira Lobo explicou que o “intuito é trazer um repertório de referência cultural da África para compor os interesses desses educadores que estão participando da oficina e ter um momento também mais lúdico, com um conteúdo que pode ser novo para eles, trazendo aprendizados sobre filosofias e ensinamentos africanos”.

“A ideia é justamente fazer essa experiência com eles [educadores] como uma referência e inspiração para levar para a sala de aula, para os seus alunos com outros formatos possíveis”, acrescentou Bartira.

Batira Lobo
Batira Lobo | Foto: Clara Pessoa | Ag. A TARDE

Para Flávia Lopes, a integração entre arte e educação fortalece propostas pedagógicas mais conectadas com a realidade dos estudantes.

“Saberes ancestrais, de um modo geral, sejam os adinkras ou qualquer outro saber ancestral, é sempre uma oportunidade da gente fazer uma conexão mesmo com a nossa ancestralidade e com um lugar de sabedoria que é maior. Tem até uma adinkra sobre isso que é o Sankofa, um pássaro mítico que olha para trás e que caminha para frente. Então, esse olhar para trás e beber em referências que foram construídas pelos nossos ancestrais de diversos povos, seja qual for o conhecimento sobre ancestralidade, é sempre uma semente, uma coisa que a gente caminha para um futuro mais potente”, destacou.

Flávia Lopes
Flávia Lopes | Foto: Clara Pessoa | Ag. A TARDE

A professora e arte-educadora, Adeilda Nascimento, do Colégio Estadual Nossa Senhora de Fátima, em Salvador, recebeu o símbolo “OKODEE MMOWERE - As garras da águia”, representando força, bravura e poder.

Segundo ela, “a atividade é essencial para resgatar os valores que são africanos, porque somos todos e todas africanas e africanos em diáspora, né? Principalmente se a gente levar em consideração o contexto da escola, já que o evento é voltado para isso. É de suma importância atividades como essa, porque ativa o instinto de arte, o instinto de buscar, rememorar esse conhecimento".

Professora Adeilda Nascimento
Professora Adeilda Nascimento | Foto: Clara Pessoa | Ag. A TARDE

Já o professor de literatura e coordenador da Educação Antirracista de Cachoeira, Leandro Araújo, tirou “FAWOHODIE - Indepedência vem com suas responsabilidades”, símbolo da independência, liberdade e emancipação.

"Símbolos adinkras trazem significados que nos conectam com o nosso passado, com a nossa ancestralidade. O significado desse daqui está falando de liberdade, autonomia, autoconfiança. Na oficina você mergulha mesmo dentro desses conceitos e começa a perceber como que a arte educação, através dessa pedagogia afro-centrada, pode ser levada para as escolas, para os nossos alunos, e se tornar uma atividade lúdica, interativa e pedagogicamente eficaz”, disse Leandro.

Professor Leandro Araújo
Professor Leandro Araújo | Foto: Clara Pessoa | Ag. A TARDE

O II Encontro de Educação conta com o apoio da Secretaria da Educação do Estado (SEC), Autoridade Portuária Federal na Bahia (Codeba), Bahiagás, Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA).

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