ELEIÇÕES
Candidato socialista defende novo modelo de governo em Salvador
Socialista fez críticas ao sistema atual de governar a capital baiana e disse ser a favor de um modelo alternativo de sociedade
Por Flávia Requião
Em entrevista ao programa Isso é Bahia, da rádio A TARDE FM, o candidato à prefeitura de Salvador, Victor Marinho (PSTU), declarou que a iniciativa de entrar na disputa política veio para apresentar uma crítica ao modelo capitalista e trazer propostas objetivas sobre o sistema.
“Nós não nos furtamos de fazer a denúncia do sistema capitalista, do regime que está levando a humanidade ao colapso e a barbárie, basta ver aí a situação do meio ambiente, destruída, chegando a um ponto de não retorno. [...] E também fazemos uma crítica tanto a ultra direita, que defende o que há de pior sobre as costas dos trabalhadores, carregar todo o peso desta sociedade decadente, que é o capitalismo, para os trabalhadores, inclusive projeto de ditadura, mas a gente também criticamos a esquerda, que se adaptou ao capitalismo, que tem como horizonte apenas governar esse sistema, tentando controlar um pouco os efeitos nocivos da própria lógica de funcionamento desse sistema”, declarou.
Victor reforçou que o partido defende um novo modelo de governo para a capital baiana bem diferente da atual.
“A gente parte dessas críticas para defender também um modelo alternativo de sociedade e quando a gente se lança candidato não é apenas para lançar essas críticas, que são importantes ao debate, mas também nos colocar como alternativa de poder de governo”, disse.
“Nós queremos governar, nós queremos ganhar a população para a necessidade de construir um governo socialista dos trabalhadores aqui na nossa cidade e no país e, certamente, vai ser um governo muito diferente”, concluiu.
O socialista antecipou uma das propostas que envolve a "lógica de governar a cidade". "Vamos criar conselhos populares."
"A gente sabe que existem hoje conselhos municipais que são meramentes figurativos e não têm poder real de decisão, isso quando de fato funcionam. E na verdade o que a gente quer é ter outra lógica de governo, em que os trabalhadores tenham o controle sob o poder político. Então atráves dos conselhos populares, caos nos sejamos eleitos nos vamos criar e basear nossa gestão nessa participação popular", afirmou.
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