PREFEITURA DE SALVADOR
"Sou contra o uso da máquina para interesse pessoal", diz Geraldo Jr.
Declaração do postulante está ligada a denúncia revelada pelo Conselho Estadual da Saúde nesta terça
Por Da Redação
As denúncias reveladas pelo Conselho Estadual da Saúde sobre o possível uso da máquina pública como moeda de troca para angariar votos aos candidatos eleitorais foram criticadas pelo candidato a prefeito de Salvador, Geraldo Jr. (MDB), que afirmou nesta terça-feira, 18, desconhecer este tipo de prática.
“Desconheço a prática e a provocação junto aos Ministérios Públicos Estadual e Federal. Acabo de receber essas informações. É lamentável se isso estiver ocorrendo. [...]. Caberá à Justiça”, disse o postulante, durante sabatina do Grupo A TARDE.
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As queixas reveladas pelo órgão estadual dão conta de um eventual esquema irregular montado para o acolhimento de marcação de consultas, exames e outros serviços de saúde, nas unidades administradas pela prefeitura, em troca de votos.
“Esses vereadores ou supostos vereadores que tenham praticado essas ilicitudes, eles vão responder ao Ministério Público, que vão oferecer ou não a denúncia, e depois responder judicialmente”, afirmou.
Antes de se tornar vice-governador da Bahia, o emedebista exerceu, por quatro vezes, o posto de vereador da capital baiana, sendo eleito em 2016, com 13.685 votos. Geraldo Jr. ainda presidiu à Câmara Municipal de Salvador por dois biênios
Voltado a ser provocado sobre o tema, Geraldo Jr. endossou que desconhece as ações e declarou ser contra o uso da máquina pública para uso pessoal.
“Isso é lamentável. Possivelmente, terá a responsabilidade com maestria e responsabilidade do Ministério Público com apuração, apresentando essa denúncia ao Judiciário. Nós somos terminantemente contra o uso da máquina pública para interesse pessoal e político”, acrescentou o candidato.
O postulante ao Palácio Thomé de Souza ainda aproveitou para chamar a atenção do prefeito de Salvador e seu adversário político, Bruno Reis (União Brasil), sobre a falta de atenção básica nos postos de saúde. Além disso, ele também diz que há atrasos na bonificação dos agentes de endemias e de saúde.
“Não há médicos nos postos de saúde, prefeito. Não há medicamentos nos postos de saúde. [...]", declarou. "O prefeito não paga os agentes de saúde e de endemias. Há uma pedalada na prefeitura pegando as gratificações e os salários bases", ressaltou o emedebista.
Assista entrevista na íntegra
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